quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Geração 6

Vai sendo aceita pela midia e pelos torcedores a denominação "Geração 6" para os carros da Sprint Cup da Nascar a partir de 2013. Curioso como agora o Car of Tomorrow passou a ser chamado de Geração 5. Curioso e, na minha opinião, muito errado: uma vez dada uma denominação, que se viva com essa decisão, oras.
Admito que me inspirei em artigo lido hoje cedo no site da ESPN. Segue link.
Achei bastante interessante a análise feita. O articulista (ou a Nascar, confesso não saber) tomou a liberdade de agregar tudo que veio antes de 1967 como Primeira Geração. Era um tão variado saco de gatos que agrupar isso pode gerar uma infinita discussão sobre compatibilidade, tamanho, motor e uma série de características dos carros da era clássica da categoria. Mas também não há como organizar de outro modo: agrupar é a única coisa aceitável para fins de análise. 
O articulista é muito justo ao comentar a recém-sepultada geração e tratá-la como "menos respeitada" de todas. Não se tem visto pilotos se machucarem seriamente há muito tempo. Além disso, observa ele, os carros são mais resistentes que os da geração 4, que se desmanchavam sozinhos pela pista. Tenho acompanhado a Nascar há 2 anos e vejo as equipes fazerem milagres para recuperar carros arrebentados ainda no pit lane e devolvê-los para a prova, muitas vezes ainda em condição de vencer a corrida.
Do meu lado, conheço pouco para analisar e ainda menos da geração 6 que apenas vi em fotos. Torço para que fiquem mais parecidos com os carros de rua, que apresentem maior variação de desempenho sem perder a competitividade da categoria e que não se percam as conquistas de segurança.
E, claro, Go go 88 !

Um comentário:

  1. Bom, ainda não consegui pegar gosto pela Nascar. Sempre que eu assisto, eu penso a mesma coisa:

    Cara, eu podia estar vendo uma corrida de Rally.

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