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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Estava tudo bem.

Estava tudo bem.
Morávamos na Europa, em clima temperado bem ameno, em parte por causa da latitude baixa, em parte por causa da Corrente do Golfo. Estávamos na Europa, mas no extremo Oeste do continente, o que traria algumas vantagens excepcionais em determinados momentos. 
Estava tudo bem.
Eventualmente, faríamos parte da Zona do Euro teríamos nosso próprio jogador 3x eleito o melhor do mundo e ainda ganharíamos uma Eurocopa. Teríamos excelente vinho, azeite, bacalhau, nossa quota de castelos, mosteiros e praias. 
Estava tudo bem.
Admito, haveriam alguns percalços pelo caminho. Teríamos que nos submeter aos espanhóis por algumas décadas, mas depois nos livraríamos deles sem maiores problemas. Dois grandes terremotos (1531 e 1755) fariam seus estragos, mas qual grande capital do mundo nunca teve seus problemas? As duas grandes guerras chegariam preocupantemente perto, mas a verdade é que estaríamos desinteressantemente longe do centro do continente. Não serviríamos nem como desembarque para os ianques. Teríamos nossa própria ditadura no século XX, mas quem não? E ainda seríamos os europeus mais próximos da Disney!
Estava tudo bem...

Mas nããããããão... Alguém tinha que ter a ideia brilhante de colonizar os trópicos. 
A região estava ali, tão esquecida que nem constava nos mapas, mas nós tínhamos que ir até lá. E toca juntar barco, tripulação, tecido para vela e caixas de laranja para ir até os trópico tirar a parada dos índios.
E quando chegam aos trópicos, os índios vendem esta terra inteira, quente que nem o inferno, por 3 espelhos e um arcabuz sem munição, a gente ainda acha que fez um bom negócio. Sabe aquele apartamento de 40m2, 3 quartos, 1 vaga, ao lado da Cracolândia que está anunciando com um descontão? Esse mesmo.
Sim, somos o português da piada. Começa o verão 2017.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O Dia em que o Mundo Perdeu a Cabeça

Há 68 anos o mundo perdeu a cabeça. Não digo que foi a primeira vez e certamente não foi a última. Para dar cabo de uma guerra que se arrastava além do que deveria, e aproveitar para tirar o próximo inimigo da zona de conforto, os Estados Unidos jogaram uma bomba atômica na cidade de Hiroshima e outra em Nagazaki (esta aniversaria exatamente hoje)
Não acho necessário contar o que aconteceu. Se você chegou de Marte agora, pode olhar este link
O infinito debate sobre a validade do ato está longe de terminar. Os apoiadores entendem que Little Boy e Fat Man ajudaram a acelerar o final da guerra. Os detratores dizem que não fez a menor diferença. A verdade deve estar no meio do caminho, mas jamais saberemos.
O espantoso é olharmos que a mais terrível das guerras terminou com a mais terrível das armas. A devastação é absoluta, e os sortudos morrem instantaneamente, tamanha a crueldade que é a doença da radiação.
Certo e claro também é que o alvo político do ataque era a URSS. Embora aliados, americanos e soviéticos viviam às turras, e depois da queda dos alemães estava claro que esses dois não namorariam por muito mais tempo. Os americanos buscaram, além de atingir o inimigo nipônico, mostrar seu poderio ao aliado antipático.
Começava um dos períodos mais permeados de medo de nossa história (perdendo, talvez, para a combinação de Peste Negra com "Santa" Inquisição). A Guerra Fria começou quente.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A Foto antes da Foto

Realmente, amigos leitores, esta é uma foto imcrível. Capturei-a ontem no Facebook, e quero compartilhá-la aqui com vocês.


Observem com calma, vejam os detalhes, usem as suas memórias. Não estragarei a experência dando dicas. Valeu meu dia.
(Em tempo, estou ciente de que a imagem está estourando frame e se sobrepondo ao menu de entradas do lado direito. É o preço que se paga para inserir a imagem com o maior tamanho possível.)