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segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Cameos e Easter Eggs em Rogue One

Spoiler Alert ! Embora eu não esteja tratando do enredo principal, o leitor que não que não viu o filme pode se chatear com algumas revelações aqui escritas. Continue por sua conta e risco.

Pra ser totalmente honesto, amigo leitor, não consigo diferenciar os dois conceitos com precisão. Mas resumidamente, posso dizer que são "coisas divertidas que aparecem no filme", relacionadas ao mundo/universo retratado, mas que não são essenciais ao enredo. No meu conceito, para se classificar nessa definição tem que ser algo discreto: as aparições abruptas (e totalmente desnecessárias) de C3PO e R2D2, por exemplo, não contam.
Então vou listar aqui o que eu encontrei, com ajuda de poucos amigos:

- Suco Azul (logo no começo do filme, quando a Jyn Erso ainda mora com os pais)
- Morte do Red 5 (na batalha em Scarif), vaga ocupada por Luke Skywalker uma semana depois (ou algo assim) na Batalha de Yavin.
- Dançarina Twilek (na base de Sam Gerrera), em holograma
- Not-so-holo chess (na base de Sam Gerrera), jogado com peças reais.
- T-15 (durante a invasão na Base em Scarif), dois troopers comentam a aposentadoria do T-15. Na Death Star, durante Ep. IV, dois troopers comentam sobre o novo T-16.
- Ponda Baba esbarra em Jyn Erso (nas ruas de Jedha)
- Hammerhead (a nave que empurra do Destroyer) é o nome de uma nave do jogo KOTOR.


Quais outras o amigo leitor viu ?
Comente !

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Rogue One

Este texto não contém spoilers do filme. O amigo leitor pode ler sossegado.

Dois amigos estão indo ao cinema assistir a mega-hyper-macho-blatcho pré-estréia excluiva de Rogue One (que um deles comprou pela internet). Um, o que fez a compra, é fanático pela série. O outro, digamos assim, acompanha com interesse.
- Então, bro, explica essa parada aí do Rogue One.
- Você manja de Star Wars ?
- É aquela com o Spock ?
- ...
- Zoeira. É a que tem o Darth Vader e as espadas-laser.
- Sabres de Luz.
- Isso.
- Então. Tá ligado que teve duas trilogias, né ?
- Tô. Mas e o Episódio 7
- Deixa isso quieto por enquanto.
- Ok.
- Então... Você sabe que os filmes que vieram antes aconteceram depois e os filmes que vieram depois aconteceram antes, né ?
- Sim, claro.
- Este aqui acontece no meio.
- Como assim
- Ele vem antes dos que vieram antes, mas vem depois dos que vieram depois.
- Depois dos que vieram depois... Então ele é o Episódio 8 ?
- Não, mano. Deixa essa parada de 7 e 8 pra lá por enquanto.
- Tá. Mas então não vai ter a Rey ?
- Não, só no episódio 8.
- Pena... Mas então esse filme veio antes do que passou antes e aconteceu depois, mas vem depois do que passou depois e aconteceu antes ?
- Sim !
- Legal. E vai ter continuação ?
- Não, este não.
- Então por que ele chama Rogue One ?
- Cala a boca.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Proibido não gostar

O amigo leitor notou que é proibido não gostar ou falar mal de certas pessoas/instituições hoje dia? Aliás, algumas delas nem sequer é questão de ser hoje em dia. Pois tente postar em seu mural no Face algo criticando:
- Beatles
- Garrincha
Machado de Assis
- Bombeiros
- Woody Allen
- Atletas Paraolímpicos
- Saramago
- Bob Dylan (entrou para a lista de vez agora em 2016, com o Nobel recebido)
- Chico Buarque (a parte artística é tida como impecável)
- Samba das antigas
- café
- Juscelino 
- Kubrick
- novelas dos anos 70
- musicais da Broadway
entre outros.
(em vermelho os que eu não acho isso tudo, por milhas)

Se fizer, esteja preparado para os ataques. Mas não vim falar de nenhum deles, mas de outro cara, absolutamente idolatrado por 11 em cada 10 cinéfilos: Sérgio Leone. Pois vou falar mal dele (afinal, como notou a amiga Jessica Crocco, eu não consigo ficar sem uma treta semanal).

Já vi dois filmes dos nove dirigidos pelo cidadão: Por um Punhado de Dólares a Mais e agora vi Era uma Vez na América
Vi o primeiro como cobrança de um ex-amigo. Ele insistia na genialidade da história. Meu comentário é que era uma sessão da tarde mediana, com graves erros de consistência. No pior, uma supostamente fantástica cena de assalto a banco acontece ao meio dia, no exato momento em que a população inteira da cidade é abduzida por seus almoços, ou algo assim: não há um único transeunte em cena. Ainda sobra as paredes internas do banco serem 3x mais espessas que as externas. Entre outras.
Mas agora, via Netflix, vi o segundo de minha lista. Uma história, devo dizer, interessante com um belo formato de montagem. Mas é uma aporrinhação de quase 4 horas que podia perfeitamente ter sido 1h40. A primeira hora não tem, simplesmente, nada. Dava para simplesmente começar o filme lá pelos 55 min, enquanto se faz a pipoca, sem perda de conteúdo. Os tiroteios são péssimos, o sangue não convenceu nenhum dos meus cães, e não foi por falta de oportunidade. Um roteiro com potencial e um conceito de montagem interessante jogados pela janela do excesso de ego: sim, o filme tem mesmo quase 4 horas. Um porre.
Enfim, acho esse cara fraco demais. Demais.
Pronto, falei.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Who you gonna call ?

"Desnecessário".
"Outra rebootinuação besta".
"Uma bobagem feminazi".
"Divertido se você chegou ontem de Marte".

Com essas 4 frases feitas, entrei no cinema nesta terça-feira para assistir Ghostbusters. Pela manhã, tinha caído minha ficha de que o filme não se chamava "Ghostbusters 3" e isso me deu pânico. "Era outra rebootinução", essa mania recente de recomeçar uma franquia usando o exato mesmo roteiro já filmado, pensei eu.
Então... Não é.

Trata-se do clássico exemplo de reboot. E se eu achei o reboot de Batman excelente, o de Homem Aranha péssimo e prematuro e de Superman lamentável, Ghostbusters é uma franquia antiga. O mais recente havia sido lançado em 89 (27 anos atrás) e já com sinais de esgotamento do tema. Um reboot feito uma geração depois, com novo público e nova tecnologia para efeitos especiais tinha potencial.
Em resumo, o filme não é uma continuação nem remake. Não faz uso da mesma história, apenas da mesma dinâmica entre os personagens e do tema. Mesmo os personagens não são idênticos. Há equivalências, por assim dizer: Patty equivale a Winston assim como Abby equivale a Egon. Numas também, não é correlação tão direta e perfeita assim. Ninguém ocupa o lugar de Peter, e essa é uma das grandes qualidades do filme: respeitar o que foi feito, mas fazer algo novo. E Chris Hemsworth (Thor, James Hunt) é a nova Janine.


O grupo, simples assim, funciona. As personagens ficam bem na tela, o tempo todo. As atrizes, que não são beldades esculpidas em academias e efeitos especiais, estão ótimas, todas elas. Em especial Leslie Jones, a melhor de todas. E não é uma forçação de barra: ela conquista seu espaço com naturalidade. 
Não é um filme de arte, não espere um grande tratamento do histórico dos personagens, ou cenas de partir o coração. É um filme divertido, leve, com ótimas piadas. E não há citações aos filmes anteriores. É isso que faz desta versão de 2016 um reboot. Ficou claro agora? Há, claro, cameos impagáveis de atores, locais e efeitos especiais. Harmoniza perfeitamente com pipoca.

Impossível, agora, não tratar da questão das mulheres. Tenho lido muita gente dizendo que o filme é uma bobagem feminazi. "Trocaram os personagens homens por mulheres apenas porque são mulheres", disseram uns. "É apenas a versão de saias do filme anterior", disseram outros. 
Simplesmente as críticas não procedem. E eu estava mau humorado pacas, com vontade de achar esses elementos no filme. Eles não estão lá, esqueçam. Entendo que em muitos pontos os movimentos de justiça social passaram da medida em suas demandas e discursos, mas Caça-Fantasmas não é um desses casos. É um filme bastante divertido, vale a ida ao cinema. E, sim, a música original é tão melhor que tiveram que usá-la novamente, apesar da regravação recente para este ano.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O Despertar da Saga

É um período de guerra civil.
Um grupo de rebeldes no Facebook 
partiu das profundezas da internet
e atacaram a saga pela primeira vez.

Durante as discussões
o grupo altamente hatter 
conseguiu lançar uma crítica 
barulhenta do novo filme da série
poderosa o suficiente para arrematar 
todos os recordes de bilheteria 
de um planeta inteiro.

Perseguidos pelos agentes maléficos
dos críticos, blogueiros corajosos
conseguiram contra-atacar postando 
suas resenhas na internet 
e agora tentam restaurar a paz
na galáxia...

Ok, amigo leitor: esperei uma semana para falar de Star Wars. Ou quase isso, pois eu vi o filme pela primeira vez na 4a-feira e novamente no sábado. Já dá para analisar algumas coisas, então vamos a elas.
Sendo o mais técnico possível, The Force Awakens é ducaraio. 
A primeira coisa que impressionou é a ausência de coisas bonitinhas e estúpidas, o que mostra o temor deixado por The Balance of the Force. Não há criaturas fofinhas feitas apenas para vender brinquedos: quem está no filme realmente importa.
O segundo aspecto positivo foi a ausência de coisas mirabolantes. Leia-se: não temos a versão 2015 dos midchlorians. 
O ponto positivo seguinte foi a excelente atuação de todos os, sem exceção, atores. Todos. Eles fazem sentido, eles convencem, eles mandam bem.
Agora tenho que falar dos efeitos, e estão acima das expectativas, que eram elevadas. Os combates de nave determinaram um novo patamar de qualidade, e quem quiser ser lavado a sério vai ter que fazer assim agora. 
Uma última parte é o timming de lançamento, em plena primavera nerd. Nerd é o novo chique: todo mundo quer ser nerd, parecer nerd, falar como nerd, fazer as coisas de nerd. Devolvam o dinheiro do meu almoço, seus malditos! Mas senta aí, vamos te atualizar sobre uma coisa ou duas...
Isso tudo somado fez o filme ficar em 2o no ranking da saga, perdendo apenas para The Empire Strikes Back
Até aqui, pude comentar sem spoilers, outro aspecto que explodiu nas redes sociais esses dias. Então vou inserir um corte aqui para poder escreve livremente.

SPOILER ALERT !
SPOILER ALERT !
SPOILER ALERT !
(abaixo desta linha tem deveria ter um corte de conteúdo, a acessível depois de um ckick. Espero que funcione)

terça-feira, 14 de julho de 2015

O Exterminador de Dinossauros

Venho aqui comentar os dois últimos filmes que vi no cinema, Jurassic World e Terminator Genesys. E como notei algo diferente em comum neles, resolvi comentar. Então...
Começando pela conclusão, estou com a impressão de que surge uma nova categoria de filme entre os blockbusters (ou candidatos a). Antes, uma breve sequência de definições:
- Continuação / Sequência (Sequel): é quando temos um filme que dá seguimento à história de outro. Usa-se os mesmos personagens, ambiente e preferencialmente atores. É a forma mais frequente de montar uma franquia. 
- Prelúdio (Prequel): similar à sequência, apenas difere pela história ocorrer cronologicamente antes do filme anterior. Vale lembrar que Star Wars pode ter ficado famoso por ter os prelúdios entre 1999 e 2005, mas o segundo Indiana Jones (Templo da Perdição) passa-se antes do primeiro (Caçadores da Arca Perdida) por exemplo.
- Refilmagem (Remake): é quando um filme é totalmente refeito, até com o mesmo nome, mas novos atores e alguns ajustes de roteiro. Em geral, isso é feito, segundo os estúdios, porque a nova tecnologia permite melhores efeitos visuais do que na época da filmagem anterior. Exemplos recentes são Godzilla (2x), King Kong (2x), Robocop e por aí vai.
- Reboot: nem tem uma boa palavra em português para isso. É quando se recomeça uma franquia que já fez sucesso e, em geral, teve algumas continuações. É o Batman de Christopher Nolan ou o Homem-Aranha com Andre Garfield. 
Já opinando, entendo que o excesso atual de refilmagens e reboots é sintoma de falta de criatividade nos grandes estúdios californianos. 

SPOILER ALERT !
SPOILER ALERT !
SPOILER ALERT !

Interessantemente, tanto Jurassic World quanto Terminator Genesys não se encaixam com precisão a estas definições. Preciso agora citar partes do filme para me explicar.
Em Jurassic World, tudo parece ser uma continuação. A história acontece 20 anos depois, os fatos dos primeiros filmes não apenas não são ignorados, mas usados e citados neste 4o filme da franquia. Locais importantes do primeiro filme aparecem neste último, degradados pelo tempo inclemente de uma ilha tropical. O antigo dono do parque é mencionado. 
Mas...

"Calma pessoal, tem pra todo mundo..."

Há elementos de remake no filme. O fato de as crianças se perderem e precisarem ser resgatadas pelo aventureiro é uma delas. A própria cena da fuga da Indominus Rex, quando o aventureiro se esconde embaixo do carro é bastante parecida. Novamente, quem salva o dia é a T-Rex (para quem não entendeu o primeiro filme, a T-Rex é a heroína principal, pois ela mata as velociraptors salvando os humanos e o único humano que ela mata é um advogado, o que convenhamos não é tão maléfico assim).
Jurassic World, portanto, flutua entre essas duas categorias com relativa tranquilidade.

Já Genesys te engana de meneira muito elegante. Tudo começa como um remake do primeiro filme, no sentido clássico da definição. E isso surpreende, pois sabemos pelo trailer que nosso grande governador estará lá como mocinho. As cenas são idênticas, inclusive a posição da câmera mostrando o Exteminador e o Reese aparecendo dentro da daquela bola que faz a viagem no tempo. E em rápida mudança de plot, tudo é alterado. Em 1984, quando se passa a trama original, Sarah Connor é uma lutadora, não a moça ingênua da versão original, ela tem um Exterminador que a ajuda e protege e um T-1000 está na cola de todos. 

He is back !

Mas...
Exato. Há claros elementos de continuação, ao vermos o novo vilão da história, remake, na parte inicial do filme e, claro, prelúdio, por ter viagem no tempo.
E como classificamos isso agora ? 



segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Já zoaram...

Curtam:


Todos somos fãs dele. Mas faz tempo que ele passou da conta com as adições que faz aos filmes prontos. Agora virou piada.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

sexta-feira, 25 de julho de 2014

16 não é 15

Vira e mexe, temos que lidar com a desculpa esfarrapada de algum empresa que põe a culpa no "sistema". Vez por outra, a culpa é do sistema sim. Vamos ao caso.
Ontem fui tentar comprar entradas para "Planeta dos Macacos - O Confronto" para hoje. Costumo ir ao Cinemark pois tenho dois cartões de crédito (um VISA e um AMEX) que me dão direito a uma meia entrada cada. A conta fecha certinho para o casal. Ocorre que o sistema de vendas de ingressos é no site ingresso.com.
Já aconteceu aí o primeiro problema. Algumas das salas simplesmente estavam indisponíveis. Nenhuma mensagem de erro, nenhum aviso, nenhuma explicação. Isso já me estressa. Eu sou muito exigente com o lugar do cinema e nunca deixo para comprar na hora da sessão: compro antes, pago a taxa de conveniência e isso torna minha experiência melhor. Quando funciona...
Deixei para comprar hoje, pois se estava fora do ar, estava para todo mundo e não deveria me prejudicar muito. De fato, a sala estava praticamente toda livre às 7h30 de hoje. Entrei, escolhi filme, sala, horário, lugar. Tudo em paz até aí. Na hora de pagar, vem a treta. 
sistema pede que se coloque os 6 primeiros e 4 últimos dígitos do cartão. Depois ele pede os dados complementares (pra quê, seu eu mandei ele guardar meus dados nas últimas 35 vezes que comprei lá ?) e os dígitos adicionais (centrais) do cartão. E aí ele quer o mínimo de 6 dígitos.

Observe agora a estrutura dos números de um cartão de crédito:
Visa: aaaa bbbb cccc dddd = 16 dígitos
Amex: eeee ffffff ggggg = 15 dígitos

Se você digitou os 6 primeiros e 4 últimos de cada (abaixo, em bold), ficam sobrando os do meio, pintados em azul:
Visa: aaaa bbbb cccc dddd = sobram 6 dígitos
Amex: eeee ffffff ggggg = sobram 5 dígitos

5
CINCO.
Amex tem uma estrutura de 15 dígitos, então sobram cinco dígitos, percebe amigo leitor? Algum estúpido da área de programação do site não sabe contar acima de doze pelo jeito. O site fica exigindo o mínimo de 6 dígitos quando eles não existem.
A conclusão foi não poder comprar com cartão, o que me impediu de ter acesso à meia entrada a que tenho direito. 
Burrice aguda, termo que fazia alguns meses que eu não usava aqui.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Jogo do Kevin Bacon

O Jogo do Kevin Bacon é uma brincadeira para fãs de cinema. Embora o Google ou o IMDB possam ser úteis ou considerados doping eletrônico (de acordo com o grau de pureza e fanatismo do fã), nenhum dos dois é útil sem um verdadeiro cinéfilo para operá-los.
As regras são simples consiste em um jogador desafiar o outro citando um ator ou diretor. O desafiado deve então proceder os seguintes passos:
1) Citar um filme no qual esse ator ou diretor participou.
2) Citar outro ator ou diretor do filme citado acima. 
3) Citar um outro filme no qual esse ator ou diretor tenha participado (salto).
4) Repetir os passos 2 e 3 até que se chegue em Kevin Bacon.
O desafio consiste em fazer isso no menor número de saltos possível.

Usemos como exemplo Sean Connery:
1) Sean Connery fez A Rocha (1986)
2) A Rocha tem a participação de Ed Harris
3) Ed Harris fez Apollo 13 (1 salto)
4) Kevin Bacon fez Apollo 13 (fim !)
Assim chegamos a Kevin Bacon com apenas um salto.

O divertido desse jogo é que você pode fazer isso com qualquer ator alvo. Até hoje não sei porque essa brincadeira começou com Kevin Bacon. Mas acho divertido vez por outra.
Até hoje, pelo menos. Porque hoje essa brincadeira se tornou útil.
Fui desafiado a saber o nome de uma personagem de O Nome da Rosa. Tarefa trivial acessando o IMDB. Porém, surgiu um problema. Por razões técnicas que não quero debater aqui, eu não tinha como entrar no site e usar a caixa de busca. Só podia navegar via links. E um filme de 1986 não iria aparecer como prioridade em um site que, embora seja um grande e maravilhoso repositório de informações antigas, usa fatos recentes em sua capa. 
O jeito foi jogar o jogo do Sean Conery, adaptado do jogo do Kevin Bacon, com uma barreira a mais: usar apenas o que estivesse a vista, na capa. Afinal, eu tinha como abrir as biografia de cada ator. E com isso dar saltos por filmes até chegar em O Nome da Rosa. 
O resultado foi:
1) Noé estava na capa do site, como uma das 5 maiores bilheterias do final de semana.
2) Russel Crowe está em Noé.
3) Russel Crowe fez Uma Mente Brilhante.
4) Ed Harris está em Uma Mente Brilhante
5) Ed Harris fez A Rocha.
6) Sean Connery está em A Rocha.
7) Sean Connery fez O Nome da Rosa.

Tudo isso para descobrir que a tal garota não tem nome.

segunda-feira, 31 de março de 2014

15 anos

Há quinze anos, estreava nos Estados Unidos um filme que deveria ter passado batido. Não fosse o tiroteio em Columbine High School exatas 3 semanas depois, acredito que teria passado. Olhando os valores de bilheteria, de certa forma passou sim. O filme rendeu 171,5 milhões de dólares nos EUA e 463,5 mundialmente (somando os EUA), sendo a 5a maior bilheteria do ano. Hoje, qualquer filme que renda isso é considerado fracasso em alguma escala. Ocupa atualmente a posição #200 no ranking de maiores bilheterias de todos os tempos, de acordo com o site Box Office Mojo
Se o texto até aqui não te permitiu identificar o filme, a imagem a seguir certamente permite.


Matrix é certamente um filme marcante. Não é genial, não é tão inteligente quanto alguns gostariam que fosse, tem um interlúdio em fundo branco (para não distrair o expectador burro médio) para explicar, como um tutorial para uma criança de 6 anos o que é a tal Matriz. O parágrafo final é "A matriz é...". 
Conheço montes de pessoas que não entenderam nem assim.
Matrix tem o conceito nada inédito de que a realidade que você vê e percebe não é real, é fabricada. Tem certa proximidade com as histórias de distopia tão interessantes que vemos por aí. 
Matrix usa um visual agressivo, todos usando roupas pretas coladas. Até a atriz Carrie-Ann Moss, que é uma mulher bem média, ficou uma delícia no filme, e deve ter gerado sonhos molhados em muitos adolescentes.
Matrix tem lutas, tiroteios e perseguições de carro. Nada que não tenha sido visto aqui ou lá. A perseguição de carro em Bullitt (de 1968 !) é melhor, qualquer filme chinês tem lutas melhores. 
Os personagens de Matrix tem superpoderes, já que podem dobrar a simulação e suas leis. Mas sem dúvida todos juntos apanhariam do Batman. 

Então o que fez Matrix dar tão certo? 
Pessoalmente, acho que foi a combinação. O ajuste das coisas, o tempero, a dose, o ritmo (este sim, algo raro de ver). Até hoje citamos Matrix em diversas conversas. Compara-se lutas com as de Matrix. Compara-se roupas, visuais, poderes a Matrix. Ainda se debate a existência dela. Ainda chamamos um segurança de Agente Smith. 
Ficam aqui minhas felicitações por um filme tão interessante, divertido, cativante, inteligente, questionador, e atraente. Tão bom que poderia ter uma continuação um dia desses.
Poderia.

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Complemento de postagem
Escrevi este texto com antecedência, mas preciso completar que, neste domingo, dois canais passaram o filme, em sequência. Vi boa parte da transmissão da Warner. Confirmei o que tinha escrito aqui.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Terríveis Dublagens

Amigo leitor, tenho certeza que algum tipo de conteúdo em vídeo você consome. Portanto, creio, acaba sendo atingido pela legendagens e dublagens que permeiam nossas vidas. E, você há de convir, a qualidade realmente deixa a desejar. 
Causa-me espanto toda vez que ouço notícias sobre eventos de anime nos quais milhares de fãs ovacionam os dubladores dos desenhos japoneses. Como meu conhecimento do idioma nipônico mal passa do arigatô, tempurá e osotogari, não posso julgar o trabalho deles. Mas quando o original vem em inglês, posso compreender e me apavorar livremente.
As legendas vem perdendo gradativamente importância na minha vida desde 2011, minha primeira viagem à terra do Tio Sam. Desde então, venho melhorando meu ouvido. Ainda assim, sou obrigado a conviver com as legendas e ler traduções de "a couple of..." como "dois...". Nem sempre "a couple of" vale dois e assim com "um par", significa "alguns", sendo "dois" um número plausível mas não mandatório.
Mas quando chegamos nos filmes dublados, realmente dá medo. Minha crítica não é especificamente aos dubladores, mas à toda equipe de dublagem com eles inclusos. Muitas vezes, nem é preciso ouvir o original para saber que bobagem foi feita. Vejamos alguns exemplos, sem sequer precisarmos citar o contexto:
- "Seu filho da mãe !"
- "Que porcaria !"
- "Droga !"
- "Vai se ferrar."
- "Dane-se"
- "Olhem, são os tiras."
Gente, quem é que fala isso no dia a dia ? E os "tiras" ? Da onde veio isso ?! Conheço "gambé", "homi" e, em desuso, "meganha". Mas "tira"?
Esse medo imbecil de traduzir os palavrões com... palavrões não tem nenhuma justificativa aceitável. Nenhuma. A Censura que atuou neste país foi desmantelada há 20 anos e não existe mais esse tipo de preocupação. 
Respeitemos a obra, por favor. Mesmo com as palavras, ditas, feias.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Fã da Velha Escola

Na semana retrasada, a Livraria Cultura promoveu uma versão particular da Virada Cultural com uma série de atividades, incluindo a foma de arte que mais me agrada: cinema. Não pude ir, e me chateei de perder uma rara exibição de Star Wars na tela grande. 
Pois não é que a vida me proporcionou um segunda chance e o MIS promoveu um festival de cinema de culto neste último final de semana?!
Lá fui eu ver Star Wars, episódios 3 e 4. Ô delícia...
Nunca tinha ido ao MIS, e tenho que dizer que a sala é pequena, mas bastante funcional. Excelente som, cadeiras ok e tela de bom tamanho para a sala onde fica. O ingresso a R$ 4,00 é um preço injusto para o que vi: deviam ter cobrado R$ 20. Até o valet local tem um preço bastante honesto: R$ 8 com o carimbo do museu. Os fãs eram da mais alta educação, o que não surpreende dado o caráter da mostra. Mas ainda assim, também dignos de elogio.
Para completar a alegria, a versão de Episódio 4 apresentada era altamente old school: com o logo da Lucasfilm ainda em caracteres, e podendo-se ver os extras de papelão na cerimônia de homenagem a Luke e Han no final. 
Ficam os parabéns à Cultura, pelo evento que não fui e ao MIS pelo que prestigiei e tanto me agradou.

domingo, 30 de junho de 2013

John Williams is the man

John Williams é o cara. Não aceito comentários em contrário a esta afirmação. Recuso-me até a explicar para leigos em incautos quem ele é e o que já fez.
Seguem, então, algumas homenagens a ele.




Reclama agora !

terça-feira, 21 de maio de 2013

Star Trek: Além da Escuridão

Na última sexta, com a dica do amigo Laurêncio Cara, fomos assistir Star Trek: Além da Escuridão. Pode ficar tranquilo, amigo leitor, não farei spoilers.
O filme é absurdo de bom. De longe, o melhor da série. Os efeitos estão cada vez melhores, com nenhum respeito pela realidade e leis da física da hora de filmar. Ângulos impossíveis, movimentos complexos e inesperados... Só diversão. 
A atuação de Zachary Quinto me surpreendeu, de novo. Chris Pine não compromete. Figurino espetacular, mesmo em detalhes mínimos. 
E a história é maravilhosa.

Como se tratava de um evento para fãs, vimos muitos fantasiados. Se o vencedor da noite:


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Harrison Ford não gosta do Han Solo

Você já ouviu isso em algum lugar ? Eu já, várias vezes, amigo leitor.
Então considere o video abaixo:

http://screencrush.com/harrison-ford-star-wars-jimmy-kimmel/

sexta-feira, 29 de março de 2013

Teste de Bechdel

Amigo leitor, o Teste de Bechdel é bastante simples e feito sobre um filme que você viu. Faças as seguintes 3 perguntas sobre o filme, na ordem. À medida em que for "passando" (responder "sim"), tente chegar ao final.
1) Há mais do que um personagem feminino no filme ?
2) Essas personagens conversam entre si ?
3) O assunto conversado é algo além dos sentimentos por algum personagem masculino ?
Se você conseguir responder "sim" às 3 perguntas, o filme será Bechdel-aproved.

E qual é a relevância disso ?
Veja o filme a seguir e descubra. Por volta dos 9min30, esteja preparado para o impacto. Vai doer.

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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

007: Skyfall

Ontem foi com a namorada ver 007.
O filme é um típico 007 com as cenas de perseguição, lutas, tiroteios, moças bonitas, carros estilos e (gasp !) um vilão maldoso "porque sim".
Acho bastante interessante que essa franquia, com agora 23 títulos e 50 anos, permaneça tão viva. Não era semana de estreia e a sala estava razoavelmente cheia. Alguém me disse que Skyfall bateu recordes de bilheteria no Reino Unido.
O filme tem boas sacadas tanto atuais quanto referenciais aos antigos. Destaque para o carro e para a atuação do fora de série Javier Barden.

[SPOILER ALERT]

O filme, além de entreter, ainda se dá ao trabalho renovar o elenco. Daniel Craig mostra sinais de idade, mas ainda dará conta de pelo menos mais um. Ralph Fiennes é o novo M, um moleque assume o papel de Q e até a famosa secretária foi reinventada. Para quem se falava em acabar a franquia, nada mal.

[fim do SPOILER]

Recomendo para fãs e para quem gosta de ação em geral, mas se você é daqueles chatos que fica procurando defeitos do tipo "ah, mas se o vilão podia hacker o sistema de gás, por que ele não hackeou o microondas também ?", fique em casa.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Medo-ô

Tirei a foto abaixo aqui no trabalho. Trata-se de um estabilizador de voltagem.


Skynet Eletronic. Que John Connor nos proteja.