quarta-feira, 20 de julho de 2022

Egito - Dia 14 - Bairro Copta e Museu da Civilização

Já digo que foi um dia abaixo do esperado, amigo leitor. Tivemos contratempos e falhas neste dia. Mas não foi tudo perdido, longe disso.

O bairro copta é uma parte do Cairo onde se concentram os cristão coptas, uma linhagem particular do Cristianismo com algumas mudanças nas crenças e dogmas. Olhos destreinados os confundiriam com Ortodoxos, mas isso é bem errado. E poderia até soar ofensivo.

O primeiro passeio foi pela Igreja de São Jorge Mártir (aquele mesmo, do dragão e tal...). É uma igreja muito antiga, mas ainda em uso. Apesar de datar do século V (acho eu), ela foi significativamente renovada no século XVIII, o que tirou quase todos os traços da antiguidade dela.

foto: igreja de São Jorge Mártir, Cairo, Egito, 2022.

A segunda parada foi a Igreja de São Sérgio, que apesar da idade era bastante modernizada também. De origem grego-ortodoxa, ela é praticamente circular e muito bonita de ver. 

foto: igreja de São Sérgio, Cairo, Egito, 2022

Depois, visitamos a igreja de Santa Maria Virgem também conhecida com Igreja Suspensa. Ela tem esse nome pode ter, no subsolo, um segundo conjunto de salas e câmaras consagradas. Alegadamente, foi nessas câmaras que Jesus e família viveram em parte de sua estada pelo Egito. Certamente as marcas deixadas eram sinais para os turistas dos século XX e XXI imediatamente saberem... 

foto: igreja de Suspensa, Cairo, Egito, 2022

Na sequência, deixamos de visitar a sinagoga de Ben Erza, fechada para reforma. Também falhamos na igreja de Santa Bárbara por estarmos de bermudas e ser obrigatório o uso de calças compridas. Isso nos deixou muito decepcionados pois, cientes do conteúdo do passeio, eu perguntei especificamente sobre isso na véspera, e o guia nos disse que não haveria problemas. De fato, não custava tanto assim levar uma calça na mochila, mas a falha não foi nossa. Ademais, minha paciência com lugar que tem frescura com código de vestimenta já tinha acabado ainda em Dubai. 

A seguir, fomos para o Mosteiro de São Simão, conhecida como Igreja da Caverna por ser em uma caverna. Outro furo aqui: embora fosse possível entrar, a visita foi super restrita por estar acontecendo uma missa no horário da visita. Tampouco adiantaria esperar, segundo nos informaram. 

fotoigreja da Caverna, Cairo, Egito, 2022

Com tempo de sobra, terminamos com uma rápida passagem pela Igreja de São Marcos, também em uma caverna, mas com uma linda árvore no canto. Isso dito, ela tem muito mais cara de "igreja na caverna" que a anterior. As fotos não mentem:

foto: Igreja de São Marcos, Cairo, Egito, 2022

De lá, seguimos para o Museu da Civilização. É nele que ficam, agora, as dezenas de múmias não mais expostas no Museu Nacional do Cairo. 

Embora seja um museu mais espaçoso do que efetivamente denso, foi uma visita interessante. Era possível ver cada item com facilidade e aproveitar as explicações tanto escritas quanto verbais de nosso guia. Não era possível fotografar as múmias, por questões de preservação. Mas relato que toda a 18a dinastia estava ali.

Apesar dos tropeços, foi um dia bom sim.



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