Amanhecemos de guia novo, amigo leitor. Sem entrar em detalhes desnecessários, acabamos por solicitar a troca no final do dia anterior. Não quero aqui desmerecer o trabalho de Ahmed, mas acabamos sentido que era melhor fazer essa solicitação, à qual foi prontamente atendida. A partir de agora, teríamos Ehab. Já adianto que a troca foi muito positiva.
Depois de exaurir tudo que havia para ver no Cairo, era o momento de começar o entorno. Acaba sendo uma surpresa dizer que, em nossa visão, a cidade do Cairo não é isso tudo de interessante. Mesmo nossa operadora começou a ter dificuldade de sugerir passeios para os dias livres além do que estava programado.
A necrópole de Sakkara é uma concentração de tumbas realmente muito antiga. No entanto, a região foi usada para essa finalidade por bastante tempo também, em algumas "ondas" ao longo da história. É impraticável pensar as visitas em ordem cronológica, então vimos em ordem mais geográfica para otimizar o passeio. E, para nossa alegria, já é um passeio fora da lista principal de turismo, o que deixava a área bem mais vazia.
Teti foi um faraó da VI Disnatia, e teve seu local de repouso construído em uma pequena pirâmide. Embora pequena, a decoração é muito rica, já mostrando a transição para construções que dominariam a paisagem no Médio Império, embora ainda se tratasse do Antigo. O baixo relevo é muito preciso e mesmo o teto recebe a devida atenção.
A seguir, fomos para a mastaba de Kagemni (não recomendo pronunciar o nome) (sim, você pronunciou o nome...). Ele foi vizir de Teti, e provavelmente casou com uma de suas filhas. É uma tumba plana e quadrada, com mais de 30m de lado. Honestamente, achei a decoração mais impressionante que a de Teti, tanto pelo baixo relevo quando pelo uso inteligente de cores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário