Achei no site do Terra, em link aqui, uma matéria sobre os carros mais confiáveis. Fiz uma reformatação da tabela para melhor visualização:
1 | Lexus | 71 | |
2 | Porsche | 94 | |
3 | Lincoln | 112 | |
4 | Toyota | 112 | |
5 | Mercedes-Benz | 115 | |
6 | Buick | 118 | |
7 | Honda | 119 | |
8 | Acura | 120 | |
9 | Ram | 122 | |
10 | Suzuki | 122 | |
11 | Mazda | 124 | |
12 | Chevrolet | 125 | |
Média | 126 | ||
13 | Ford | 127 | |
14 | Cadillac | 128 | |
15 | Subaru | 132 | |
16 | BMW | 133 | |
17 | GMC | 134 | |
18 | Scion | 135 | |
19 | Nissan | 137 | |
20 | Infiniti | 138 | |
21 | Kia | 140 | |
22 | Hyundai | 141 | |
23 | Audi | 147 | |
24 | Volvo | 149 | |
25 | MINI | 150 | |
26 | Crysler | 153 | |
27 | Jaguar | 164 | |
28 | Volkswagen | 174 | |
29 | Jeep | 178 | |
30 | Mitsubishi | 178 | |
31 | Dodge | 190 | |
32 | Land Rover | 220 |
O critério adotado foi "quantidade de problemas a cada 100 veículos". Pelo mal traduzido/composto texto, supõe-se que seja no período de 3 anos de uso. Fu ao site original, mas não consegui achar o relatório lá. Se algum leitor, conseguir, ajude-me.
Algumas observações relevantes dos (poucos) dados apresentados:
- não fica definido o que diabos é um "problema". Eu tive que trocar as pastilhas de freio do meu Civic: isso é problema ou desgaste?
- havia quantidade mínima de veículos na amostra para aparecer na lista? Sabemos que existem muitas marcas, algumas grandes, que não estão na lista.
- falando em ausência, a lista não tem Renault, Peugot, Citroen e FIAT (eca !), para citar 4 grandes que notei de primeira.
- Ferrari, Lamborghini e Maseratti era previsível estar de fora, pela quantidade pequena de unidades vendidas.
Alguém podia fazer uma versão tupiniquim dessa lista, não ?
O estudo é esse aqui:
ResponderExcluirhttp://autos.jdpower.com/ratings/dependability.htm
Bom, vamos lá:
1) O estudo é sobre carros com três anos de idade, o que significa modelos de 2010;
2) Não há a definição de problema em lugar nenhum que eu tenha visto, mas imagino que ela esteja nos estudos mais antigos. Minha impressão é de que eles deixam a critério do entrevistado a definição de problema. Isso tira a validade do estudo enquanto estudo de confiabilidade, mas o torna um excelente estudo de percepção de confiabilidade;
3) Existe uma imagem criada pela Lexus, propositalmente, de que ela se preocupa mais com seus clientes e tem carros mais confiáveis. Essa imagem viciaria o estudo se esse fator não for deixado fora, o que não dá para saber se aconteceu sem saber o critério do que é problema;
4) Montar um estudo desses com carros nacionais esbarraria em alguns problemas além da falta de vontade em se pesquisar isso. Me ocorrem três:
- A definição de problema teria que ser mais restritiva;
- O número de carros usados em circulação é bem maior aqui do que lá;
- Os hábitos de manutenção e conservação de carros são diferentes aqui;
Tudo isso muda muito as orientações necessárias para definir se a pessoa se qualifica para responder a pesquisa ou não. O que faria do estudo um novo estudo, não o equivalente ao estudo americano.
E lembre que enquanto boa parte da população americana ainda encara carro como investimento, a maior parte da população brasileira encara como Commodity.