sábado, 2 de abril de 2016

Top 10 RPGs

Já que o Marcelo Paschoalin me desafiou não apenas a lista, mas a escrever um parágrafo sobre cada um, segue minha lista de 10 Melhores RPGs que eu conheço. Como ele não especificou no regulamento que deveriam ser em ordem, não vou ordenar e isso me poupará polêmicas e explicações que realmente não quero ter que dar.
  • AD&D 2nd Edition
Não necessariamente o melhor do mundo, certamente o jogo pelo qual tenho mais apreço. AD&D tem diversas incongruências de regras, limitadores estranhos, magias super poderosas e toneladas de oportunidades de burlar as regras. É tudo isso (e claro, dragões), que fazem deste o jogo clássico de solucionar enigmas e matar monstros aos montes. Tudo que um jogador precisa para aliviar a tensão da semana de escola/faculdade/trabalho. Um delícia.


  • Mage 1st/2nd Editions
Sem dúvida, Mage tem o melhor sistema de magia inventado. Que bom que é um jogo sobre magos. O grande barato de Mage é o sistema aberto que permite elaborar de modo místico qualquer efeito imaginável. Qualquer. Claro que não se faz tudo: há limitações sobre o que se pode conseguir, mas qualquer jogador/personagem sempre pode inventar um caminho para fazer o efeito mágico desejado, mesmo que não seja capaz de aplicar. E é isso que lhe dá o desejo de evoluir o personagem para adquirir os poderes necessários.
  • Call of Cthulhu
Acho que era 3a edição. Sistema de porcentagens, simples de entender, assustador como o tema exige, e com um ótimo sistema de avanço de personagem sem usar níveis. O esquema de insanidade também encaixa com maestria. O ambiente fala por si só.
  • Star Wars d6
Star Wars.
Star.
Wars.
Entendeu?
Mas não é que o tal d6 funciona muito bem tanto para o jogo quanto para o método de evolução de personagens? Claro que ele tem alguns ajustes para equilibrar as coisas, e sempre tem as perícias que valem mais do que outras ("no final, tudo se resume a blaster e dodge"). O esquema de pontos de vida é fraco, admito, e por isso usamos regras caseiras de outras fontes para ajustar. Quem nunca... ?
Mas o ponto alto é o ponto de força, que permite as ações realmente heróicas. Um barato de jogo.


  • Daemon
Bem.. eu ajudei a criar saporra, né?
Gosto do esquema de pontos de magia combinado com formas e caminhos. Fica um meio termo entre sistemas verbais (GURPS, Ars Magica) e sistema orgânico (AD&D, Shadowrun), mas com a limitação que Mage não pode ter.
  • Undergrond
Aposto que você nunca ouviu falar. E nem imagina que eu tenho quase todos os suplementos dele. O sistema de atributos em escala exponencial me impressionou quase tanto quanto um planeta com um trilhão de pessoas, boa parte das quais canibais, sem que isso se torne apocalíptico, embora claramente seja algo decadente.
Além disso, Undergound me deu muitas aulas de diagarmação de livros de regras, com diversos conceitos que eu, que não cursei desing gráfico, adorei
Quem quer jogar ?


  • Tagmar
Na verdade, aqui eu tenho poucas lembranças técnicas e mais emotivas: primeiro sistema jogado, primeiro grupo jogado, primeiro personagem criado, primeiro personagem morto, primeiro livro comprado. 
Não me aborreçam: eu jamais falarei mal de Tagmar.
  • HOL (Human Occupied Landfield)
Porque escrever um RPG em 24 mãos durante um final de semana pode ser divertido.
  • Paranoia & Toon
Cito-os juntos porque, apesar de nunca ter jogado pelas regras originais, joguei ambos em versões inventadas e gostei muito do ambiente apresentado. O detalhe é que eu joguei Paranoia a sério, como um jogo tenso de todos x todos, e não na versão cômica.

Noto que só tem 9 ? (duvido...)
É porque eu sempre acho que o melhor ainda está por vir, de algum modo.

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