domingo, 5 de fevereiro de 2017

Angra dos Reis 3 - Dias 0 e 1: viagem e mergulhos

Fui.
Angra.
Mergulhar até enrugar os dedos...

Com tudo planejado e parcialmente pré-pago (para ganhar um descontinho), vim para Angra dos Reis mergulhar durante uma semana, de domingo a sábado. Mas falemos da viagem antes.

  • dias 3 e 4
Tudo começou com um enorme perrengue na Localiza, onde um carro estava reservado e pago há 3 meses. Já tinha sido irritante pagar 100 reais de locação (ok) somados a 130 de seguro (hein ?). Mas quando fui retirar o carro, fui informado de uma tal "taxa de retorno", de R$ 450. Sim: 4x o valor da locação básica. 
Fiz uma correria com ajuda da Luciana, compramos passagens de ônibus para o dia seguinte, e mandei a Localiza (não as atendentes, muito simpáticas) enfiar o carro no mesmo lugar que o processo do Lula. Lista Negra. 
Cheguei em casa muito mais tarde que o esperado, puto e cansado. E ainda tinha as malas para fazer. 

No sábado, chegamos de Uber com tranquilidade à rodoviária e viemos. Foram 8 horas de ônibus, entre trajeto, 3 paradas em rodoviárias e 2 para esticar as pernas. Um tanto over isso, mas chegamos bem. Na rodoviária de Angra, um perrengue menor: uma bandeja com pães recheados que havíamos levado foi furtada dentro do ônibus. É o mesmo tipo de gentinha que depois reclama da corrupção dos políticos, manja?
Tomara esteja estragada.

Um taxi nos levou à pousada por 110 reais (sim, é longe mesmo). Estamos na Angra Fashion. O básico funciona muito bem aqui: quarto bom, ar condicionado valente, ótima ducha. A comida é excelente, mas demora, e muito (50 min). Mas infelizmente é isso. Torço para que eles invistam em melhores opções de lazer além da piscina...
  • dia 5
O primeiro cilindro (Log #33) foi em Laje Branca, local que já conhecíamos de outras vindas. Tive dificuldades para afundar com 9kg, provavelmente por ter engordado. O objetivo era dar uma volta completa em torno da pedra, a uma profundidade de 12m. Quase conseguimos, pois ficamos com pouco ar aos 37min de fundo. 
Vida vasta, como de costume: muitos coiós, sargentos e cirurgiões. Um grande baiacu, logos nos primeiros minutos, chamou a atenção também. As formações rochosas, sempre cheias de corais, são outra parte bela do espetáculo.
O segundo cilindro (Log #34) foi em Ponta Grossa, outro local conhecido (fizemos prova de profundo ali). Seguimos para o lado esquerdo, em profundidade de até 9m. Isso esticou meu cilindro para 51 min. Infelizmente, Luciana abortou este: uma forte dor de ouvido logo na descida a impediu de continuar. Uma pena...
Tive ótimo aproveitamento técnico aqui. Meu entrosamento com o equipamento foi incrível: não precisei alagar a máscara uma única vez, por exemplo. Não tinha tanta vida assim, mas longe de ser decepcionante: novamente coiós, sargentos e cirurgiões. Tinha algumas esponjas pretas que nunca tinha notado. Os corais tem uma espécie verde que parecem uma cebolinha, além dos amarelados que parecem um cérebro.

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