segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Angra dos Reis 4 - Dias 6 e 7: mergulhos e retorno

Bora lá...

  • Dia 10
O primeiro cilindro (Log #41) foi sem maiores incidentes, em Itaquatiba.
O começo com pouca vida era, felizmente, ilusório. Os corais muito coloridos esponjas e ouriços foram dando espaço para outras coisas. Uma curiosa criatura com pequenos fiapos se assustou comigo, e os recolheu com impressionante velocidade.
Os peixes foram: poucos coiós, enxadas, salemas, borboletinha-listrada, paru adulto, 2 caranguejos, amboré-neon, corcora, porquinho de pinta laranja e um cachimbo de focinho branco.
O segundo cilindro (Log #42), em Saracura, teve seu ponto alto a 3 minutos: 2 (3 ?) raias-chita passaram ao largo. Lindas. Depois disso, havia um berçário de sargentos, um peixe-morcego, um baiacu de espinho, corcoras, porquinhos de pinta laranjam borboleta listrada e um barrigudinho.
  • Dia 11
Luciana acordou indisposta. Por mais que ela mesmo insistisse, não tinha condições de mergulhar. e fiquei sem minha dupla usual. Isso não tem como ser uma coisa boa, mas sobrevivemos.
primeiro cilindro (Log #43), em Ponta Grossa, foi pouco empolgante. Gastei mais gás que os novatos, embora o tempo de 49 min não sera ruim. 
Também não observamos nada excepcional, apenas os usuais sargentos, coiós, borboletas e salemas. Havia belos cardumes de peixes jovens. 
segundo cilindro (Log #44), em Bananal foi melhor, bem melhor, que o anterior. Além de regular melhor a flutuabilidade, economizei gás (torrando apenas no final) com bastante controle. 
Encontramos peixe-cofre, peixe-pedra e peixe morcego, além dos não tão usuais borboleta, donzela, barrigudinho, amboré-neon e baiacu.

Durante a tarde, Luciana melhorou e se empolgou com o noturno, e fomos para o barco.
terceiro cilindro (Log #45) foi um noturno em Bananal. Era o time de mergulho que conhecemos na véspera, com pouco entrosamento. Mas embaixo da água, todos falamos a mesma língua.
Como sempre, o noturno é marcado por muitas trombadas e colisões. Não vemos direito uns aos outros, e é justo para isso que precisamos praticar mais. Logo que desci, não estava enxergando direito meus instrumentos, mesmo a meros 6m. Avisei a Luciana e segui com os procedimentos de segurança. Com o tempo, no entanto, me acostumei.
A vida noturna é muito diferente da diurna. Os sargentos vão dormir, assim como a maioria dos coiós e salemas. Entram caranguejos aos montes. Também vi um peixe trombeta, uma peixe-pedra e uma linda tartaruga verde, para fechar com chave de ouro a sequência de 15 mergulhos.
  • Dia 12
Basicamente, voltamos a São Paulo. O trajeto feito pelo ônibus é bem pouco inteligente, parando em Parati e São José dos Campos, além de duas paradas para alimentação. Acaba dando 8h em uma coisa que podia ser 5. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário