sábado, 16 de junho de 2012

De quem eu não tenho pena (3)

Dando seguimento a este amável projeto, segue mais uma lista de pessoas que realmente não contam com minha sympathy (preferi o termo em inglês, embora não tenha qualquer relação com "simpatia": aquilo que se chama de falso cognato).
- vítimas de golpes por prostitutas. Já que só se comenta o Caso Yoki, quero dizer que não tenho pena da vítima. Não que todas as garotas de programa seja criminosas, mal intencionada ou psicopatas como neste caso. Mas são pessoas que convivem com o que de pior existe no mundo e disso precisam se defender. Algumas delas, minoria claro, acabam se tornando o que de pior existe. E quem faz questão de conviver com isso (e como tem nego que gosta !) está procurando encrenca. Portanto, não tenho pena quando acha.
- preguiçosos em geral. Sabe aquele seu colega que não fez o relatório ? Ou aquele amigo da faculdade que atraso a entrega do trabalho semestral? Gente, todo mundo tem acesso às mesmas informações, à mesma agenda, ao mesmo calendário. Se o sujeito quer deixar para a última hora, problema dele. Mas não peça nem minha ajuda nem meus sentimentos.
- pessoas que desconhecem as regras. Conheci esse tipo na escola: aquele que nunca sabia quanto vale cada questão da prova. Na faculdade, essa espécie prolifera: não sabem fazer um requerimento, não lembram onde é a secretaria, pedem ajuda até para achar equipamentos de laboratório que estão na própria mesa. Na vida profissional, rareiam um pouco, em parte porque alguns acordam para a vida e em parte porque não chegam à vida profissional. No trabalho há mais regras, mas curiosamente são mais simples. Mas sempre tem o sujeito que não sabe calcular seu 13o salário, não aprendeu a fazer requisição de férias e por aí vai. Esse tipo tá o tempo todo batendo cabeça com algum regulamento óbvio e que foi devidamente explicado algum dia no passado. Eles perdem férias, perdem horas no banco de horas da empresa, atrapalham-se até para pagar contas. E eu rio de todos eles.
- bandido morto em troca de tiros. Não vou entrar na discussão do "bandido coitadinho" x "bandido bom é bandido morto". Os dois lados exageram e não querem ver o outro lado tem pontos interessantes serem ouvidos. Mas é fato que às vezes o criminoso é surpreendido pela polícia no meio da ação criminosa. Seja porque daquela vez a polícia funcionou, seja porque a vítma é um figurão, seja porque o meilante já estava sendo observado, vez por outra isso acontece. E no país da impunidade, com o pior sistema judiciário do planeta, trocar tiro com a polícia é burrice aguda. Larga a arma, mão na cabeça e fica de boa. Os policiais são muito mal preparados, mas se o suspeito não der motivos não vai acontecer nada com ele. Então não tenho pena de que toma tiro da polícia depois de atirar.

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