quinta-feira, 7 de novembro de 2013

USA 2: Dia 17 - Bay Area

Novamente, acordamos mais tarde do que deveríamos. Surpresa.
Pé na estrada e chegamos a Monterey. Mais espanhola, pode-se ver a arquitetura colonial típica com fachadas antigas preservadas, ou ao menos reparadas. Lugar calmo, pacífico, o equivalente norte-americano do mediterrâneo. As varandas estão por todo lado e embora fique a impressão de fazer um calor do cão, a temperatura estava bem amena. No píer, a difícil tarefa de escolher um restaurante foi resolvida com a experimentação da sopa do dia. Frutos do mar, chocolate local e bora subir.
A região de San Francisco começa, claro, em Santa Clara. Isso quer dizer 80km ao sul da baía. Pudemos ver prédios importantes, inclusive o ainda em obras novo estádio do 49ers, sede da Intel, centro de pesquisas da NASA e por aí vai. Entramos pela cidade, passando pelo atual estádio dos 49ers (Candlestick Park), sede da Zynga e logo estávamos no centro. 
Chegamos ao hotel sem problemas. Na entrada, tínhamos um carro, o que em SF é um mico. Paramos na entrada de estacionamento do hotel e pedimos a gentileza de deixar o carro ali enquanto a Sandra fazia o chekin. O manobrista autorizou, mas claramente estávamos sendo tolerados e não recebidos ali. Hora de fazer o jogo virar: abri minha mochila e saquei meu boné dos 49ers, presente do distante e ainda querido amigo Kléber. Tudo mudou de repente. O manobrista começou elogiando meu boné e eu disse que era o tenho há 20 anos, mas que finalmente ele (o boné) e eu estávamos em casa. Falamos do nosso técnico de defesa, do Frank Gore e logo tinha um carregador de malas, um carrinho e uma garantia de que não tinha problema algum deixar o carro ali por uns 40 minutos.  
Uma grata surpresa foi conseguir devolver o carro ali mesmo, sem ter que voltar ao aeroporto. Encher o tanque também encheu o saco, pois todo o centro de SF está em obras. E então liguei para o grande amigo Sandro, que mora na região. Ele veio buscar a mim e Maurício e nos levou ao inferno na terra: Gamespace.
Trata-se de uma loja de jogos de tabuleiro com uns 200m2 e um acervo infernal. Milhares de delícias para a mente, básicos e expansões, material fora de catálogo, duas estantes de quebra-cabeça... Seria fácil gastar umas dezenas de milhares de dólares em material de qualidade. Sério. O safado do Sandro comprou um jogo para cada um de nós de presente antes que pudéssemos evitar, mas devolvemos com um gift card na mesma loja.
Jantamos em um restaurante japonês onde a conversa foi rolando solta, e o maldito desempatou o jogo pagando a conta. De lá para o hotel.

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