segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Hawaii - O'ahu - Dia 21: Iolani Palace, Museum of Art, Sea Life Park e Lighthouse Trail

Quando a sorte protege os desavisados...
Planejamos um dia bem longo, com um monte de coisas para ver. Aqui, devo admitir ao amigo leitor que errei o planejamento. Em minha defesa, acuso o guia Lonely Planet de estar errado ou, pelo menos, desatualizado. Fato é que escolhemos começar por Honolulu e depois pegar a estrada. E o passeio que abria mais cedo era o Iolani Palace. Tudo certo, exceto pelo fato de o passeio exigir reserva
Foi então que a sorte nos salvou pela segunda vez. A primeira, com ajuda de conhecimento urbano, foi para achar uma vaga para estacionar no centro da cidade. Honolulu não é um lugar amigável para carros (ou motoristas). O entorno do palácio não tem locais permitidos e os poucos estavam tomados. Então paramos em um estacionamento de um hospital, por míseros 2 obamas por 2 horas. E avenida de acesso estava congestionada pelo movimento perto das 9 da manhã. 
Mas deu tudo certo. Às 9h06 tínhamos ingresso para entrar às 9h15. A visita é excepcional, focada no palácio e nos acontecimentos que nele se desenrolaram. Nada de deuses, criaturas mágicas e eventos celestes para desviar a atenção. Fotos eram permitidas e o guia excepcional. Vimos cada cômodo, cada sala e as mobílias ainda presentes no palácio. Exceto uma mesa, mais de 10 mil itens que havia ali foram removidos por ocasião da proclamação da "república"). Hoje mais de 4 mil deles foram recuperados. Tipo isso:


Ótimo passeio, 4 sabres de luz. Infelizmente, porém, era o melhor do dia no início.
Corri até o estacionamento para renovar as 2h de período (o máximo permitido era 2h, mas os americanos não conseguem ter essa ideia de ir até lá renovar). A avenida que estava congestionada 1h40 antes estava completamente vazia. Coisa de doido esse rush hour havaiano...

Seguimos para o Hawaiian Museuem of Art. Aqui, outra falha do Lonely Planet, que dava a entender um valor de entrada para um museu gratuito. Enfim...
É um museu mediano. Relativamente pequeno, com duas alas separadas. A parte interessante, cerca de um terço, é de arte inspirada em paisagens e cultura havaianas, com barcos, ilhas, praias, festas. Os estilos variam de impressionista para depois, até por uma questão cronológica. Os outros dois terços, bem... arte contemporânea e seus  rabiscos incompreensíveis que minha sobrinha por imitar antes do banho (ou mesmo durante).
Passeio ok, 2 sabres de luz, em função do preço.
Almoço, carro, estrada. era a primeira vez que íamos para o leste, o que nos apontou partes novas da ilha. E belas.

O Sealife Park era para ser um aquário. Até tem um, mas... não convence como parque. O tanque logo na entrada é tudo que tem de realmente interessante, com diversos tubarões de variadas espécies. Fora isso, um aviário e um lago com tartarugas. Pequeno, acanhado, bobo. As coisas legais eram cobradas a parte, como alimentar peixes ou nadar com golfinhos. Um genérico bem mal lavado do SeaWorld. 
Passeio fraco, 2 cocares, em função do preço (não pagamos por assim dizer, pois estava incluso o Go O´ahu Card, mas eram uns bons 40 obamas na porta).

Levamos um tempo até achar a Lighthouse Trail. Até tem estacionamento, mapa... mas faltava uma placa dizendo "Lighthouse Trail", manja? Uma vez achada, tudo fico numa boa. A trilha é asfaltada e, mesmo morro acima, é apenas uma questão de pernas e calor. Sim, estava quente pacas, mas esperávamos algo assim:


Passeio ok, 3 sabres de luz, em função do preço (gratuito).

Jantamos, para surpresa de ninguém, poke.





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