Nossa viagem, neste ponto, assume o formato de Cruzeiro mesmo, conforme comentado em post anterior.
Chegamos muito cedo ao Templo de Edfu. Uma parte desnecessária do passeio é fazer o translado entre o barco e o templo de charrete. É uma fila interminável de charretes, todas equivalentes entre si, para fazer um caminho com força animal sem qualquer necessidade. Balança pacas, não é particularmente atrativo e temos que vem, não raramente, certo grau de abuso com os cavalos para um trajeto de pouco mais de 1km. Evitem se puder.
A chegada foi igualmente complicada, pois alguma coisa entre 12 e 20 barcos estavam atracados no mesmo porto no mesmo dia para fazer o mesmo passeio. Filas enormes nas bilheterias (não tinha como comprar antes ?), na entrada e em cada ponto de interesse do templo. Juntar tudo na mesma programação semanal é burrice aguda.
Não obstante, o lugar é lindo. Trata-se de um grande templo do período ptolomaico, e isso se nota em variações no estilo de arte e construção. Há grandes corredores externos, cercados por duas enorme muralhas como destaque.
Fotos: Templo de Edfu, Edfu, Egito, 2022.
Voltamos ao barco para almoço e algumas horas de navegação. Se não me enganos, foi quando aconteceu o incidente com o Portuga. Descansamos um tanto (nada mal) e chegamos ao igualmente lotado Templo de Kom Ombo.
Kom Ombo é um templo singular, por fazer oferendas a basicamente duas divindades: Sobek e Hórus. Mesmo Sobek, em alguns trechos, pode fazer referência a Horaris, que apesar do nome não tem relação com Horus, mas com uma divindade local em forma de crocodilo. A parte superior das colunas frontais foi cortada para construção de engenhos de cana de açúcar enquanto a parte inferior estava embaixo da areia e se salvou.
Fotos: Kom Ombo, Edfu, Egito, 2022.
Na saída, deixamos 10 minutos para o Museu dos Crocodilos, mas isso se mostrou exagero. Não era grandes coisas.
Voltamos para o barco, em um dia interessante e curto.
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