quinta-feira, 10 de abril de 2014

7 em 7

Com dolorido atraso de 3 dias, vi ontem a sétima prova da Nascar deste ano. Conforme comentei antes aqui, a temporada vai apresentando alternância de vencedores, justamente por ser o primeiro critério de classificação para o Chase. Venceu Joey Logano, com autoridade, apesar da gracinha feita por Jeff Gordon no último pitstop que quase lhe valeu a ida para o Victory Lane.
Logano é, portanto, o sétimo vencedor diferente do ano. Conforme prometido, procurei a informação de recorde de vencedores diferentes nas primeiras provas, e nem é uma marca tão antiga assim: 2003. Mas foram 9. É muito.
Mas não é imbatível. Logano estava no grupo do "não seria surpresa vencer", como não foi no Texas. Ainda restam, portanto, os 5 grandes favoritos a vitórias para dar seguimento à marca de vencedores diferentes. Pessoalmente, torço para que continue esticando, pois é divertido de ver.
Quanto ao Chase, é bom que os pilotos da Stweart-Haas comecem a reagir. Suas vitórias até podem vir a garantir suas presenças na fase final do campeonato, mas chance de atingirmos 17 vencedores nas 26 primeiras corridas, inicialmente tratadas como "quase impossíveis" e alteradas para "muito difíceis" já estão em algum ponto entre "improvável" e "possível". Como Kurt Busch e Kevin Harvick tem acumulado resultados ruins, estão em 25o e 26o em pontos. Caso tenhamos 16 vencedores, a situação deles ficaria dramática. A esta altura, inspira cuidados. Harvick, por exemplo, já tem 4 resultados atrás do 35o lugar. Muito ruim para apenas 7 provas. Precisa reagir, e logo.
Em situação oposta estão Jeff Gordon, Matt Kenseth e Jimmy Johnson. Muito bem estabelecidos em pontos (1o, 2o e 7o), precisam vencer logo para evitar o pânico nas provas finais da fase de classificação. 
No entanto, o senso de urgência une esses 5 pilotos. E nada diverte mais no automobilismo do que muita gente com senso de urgência.
Por último, que fazer uma pequena adição à lista de pilotos que não seria surpresa se vencerem uma corrida este ano: Kyle Larson. Bom menino, ele. Já tem o respeito dos adversários mais velhos e tem corrido com autoridade, sem jogar sujo. Os 20 pontos que tem a mais que seu companheiro de equipe não representam o que ele tem feito na pista. Olho nele.

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