E com isso, amigo leitor, chegamos ao dia final de nossa viagem.
Pela manhã, depois do café e ansiosos pelo passeio, eu e Luciana oficializamos uma brincadeira com nosso equipamento. Usamos nadadeiras de mesma marca (Mares) e modelo (Avanti) e tamanho (Regular). Ela comprou vermelha, para combinar com as cores do equipamento e eu fiquei com amarelo. Mas então surgiu a ideia de trocar um dos pés, de modo a facilitar a identificação entre nós e pelos demais.
E com isso nasceu o casal "Catchup e Mostarda". Melhor escolhermos nós mesmos o apelido, para evitar casos como "Netinho", "Vieirinha" ou "André não-normal". Caso venhamos a nos tornar fanáticos pela coisa, o Blog "As Aventuras de Catchup e Mostarda" surgiu nesse dia.
Voltamos ao barco Coral, novamente apenas entre novatos e navegamos por uns 30 a 40 minutos até a Laje Branca, uma pedra (conjunto de pedras ?) que aflora na superfície e que tem muita vida no entorno. O objetivo era, se o gás permitisse, circundar ela toda. Equipamos e caímos na água. Eu optei por entrar por último, pois tenho consumo elevado de gás e estava temeroso de sentir náuseas por ficar boiando.
O mergulho foi lindíssimo (Log #07). Vimos uma parede de uns 5m de largura por 8m de profundidade cheia de corais vermelhos. Também cardumes de sargentinhos, vários deles em tamanhos variados e um casal de tartarugas. Uma delas fugiu rápido, mas a outra achou por bem se esconder, o que deu errado. Vieirinha se divertiu com as fotos.
Meu gás estava perto do limite quando recebemos o sinal para subir. Ok, gastei muito mas não fui eu quem encerrou o mergulho. No início da subida ainda vimos um cardume de algum peixe azul inenarravelmente lindo. Enrolei um pouco para poder observá-los e então subi.
(Se você acha que leu isso no relato de ontem, pense de novo. Nunca que eu faria um relato trocado de dia, para depois apenas corrigir lá e copiar o texto aqui como se nada tivesse acontecido.)
Quem teve problemas na subida foi a Luciana. Engoliu água do mar na superfície e isso a fez desistir do segundo mergulho. Foi uma pena.
O segundo ponto (Log #08), cujo nome me escapa, tem um helicóptero naufragado. Isso mesmo, amigo leitor: um helicóptero caiu ali e por lá ficou. Pudemos ver os corais se formando nele, um barato. É tão calmo que eu poderia ficar ali todo meu período de gás sem reclamar. Ainda assim, continuamos ao passeio. Eu estava preocupado por trabalhar com uma dupla nova, a Sheila. Conhecia ela do grupo, mas nunca tínhamos operado juntos. Fica aí uma sugestão para a Staff Divers e outras escolas: exercícios trocando dupla, para os novatos se acostumarem a condições diferentes. Felizmente, a Sheila é extremamente responsável e foi tudo tranquilo. O tempo todo checamos o status um do outro, seguindo o livrinho.
Esta região é mais acidentada, com pedras maiores e de tamanhos mais aleatórios. Ainda assim, nenhum problema ocorreu. E fomos premiados, no último instante, com uma raia que veio nos visitar. Não era das grandes, mas foi o melhor momento de um ótimo passeio.
(Se você acha que leu isso no relato de ontem, pense de novo. Nunca que eu faria um relato trocado de dia, para depois apenas corrigir lá e copiar o texto aqui como se nada tivesse acontecido.)
Quem teve problemas na subida foi a Luciana. Engoliu água do mar na superfície e isso a fez desistir do segundo mergulho. Foi uma pena.
O segundo ponto (Log #08), cujo nome me escapa, tem um helicóptero naufragado. Isso mesmo, amigo leitor: um helicóptero caiu ali e por lá ficou. Pudemos ver os corais se formando nele, um barato. É tão calmo que eu poderia ficar ali todo meu período de gás sem reclamar. Ainda assim, continuamos ao passeio. Eu estava preocupado por trabalhar com uma dupla nova, a Sheila. Conhecia ela do grupo, mas nunca tínhamos operado juntos. Fica aí uma sugestão para a Staff Divers e outras escolas: exercícios trocando dupla, para os novatos se acostumarem a condições diferentes. Felizmente, a Sheila é extremamente responsável e foi tudo tranquilo. O tempo todo checamos o status um do outro, seguindo o livrinho.
Esta região é mais acidentada, com pedras maiores e de tamanhos mais aleatórios. Ainda assim, nenhum problema ocorreu. E fomos premiados, no último instante, com uma raia que veio nos visitar. Não era das grandes, mas foi o melhor momento de um ótimo passeio.
Parabéns ao casal Catchup e Mostarda (muito bom!) pela conquista. É um novo mundo cheio de surpresas. Um dia você está mergulhando no quintal de casa com 15 cm de visibilidade, no outro pode estar a quarenta metros de profundidade em água roxa (mais azul que o azul), explorando um naufrágio de cem anos de idade ou procurando polvos à noite. O importante é treinar sempre suas habilidades, estar aberto a novos conhecimentos e sempre respeitar o Mar. Bem vindos à família! Abraços!
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