Lá se foi um final de semana inteiro estudando para ser mergulhador. Sim, foi há alguns dias: 23 e 24 de maio. A coisa foi decidida meio na correria, e tomou um tempo que não tínhamos. Isso, inclusive, explica minha baixa produção aqui no blog.
O curso tem um total de 16 horas, o que nem é tanto assim se você comparar com, por exemplo, aprender a dirigir. E o grau de perigo, ou pelo menos as consequências dos seus atos, são similares: você pode morrer ou matar alguém se fizer uma besteira grande. Voltarei a isso mais a frente.
O formato normal do curso é um final de semana, com parte teórica pela manhã e prática à tarde. No nosso caso, devido a um processo de dedetização na escola de natação parceira da Staff Divers, fizemos todo o teórico no sábado e todo o prático no domingo. É um pouco pior, então fica a recomendação de dividir como originalmente proposto.
Longe de ser uma queixa, porém. Dificuldades acontecem para todos.
O curso teórico mostra um pequeno histórico do mergulho, exibe e classifica todos os equipamentos e mostra como eles funcionam.
Nunca deixe de respirar.
Depois disso, temos alguns critérios importantes de segurança. Questões como pressão, pressão parcial, efeitos do nitrogênio no corpo e os efeitos negativos da não observação dos procedimentos são vistas aqui. Eu não sabia que 30m de profundidade é um limite importante e que deve ser observado por causa dos efeitos da pressão parcial do Nitrogênio passar 3,2 bar. Se você não entendeu, não consigo explicar. Mas que é potencialmente perigoso, é.
Nunca deixe de respirar.
Depois vemos as regras de mergulho repetitivo, com o cuidado de calcular tudo em 3 tabelas que me deram breve revival da Poli. No final da parte teórica há uma prova de testes.
Nunca deixe de respirar.
O segundo dia foi a parte prática, quando acostumamos a usar os equipamentos todos. Roupa de neopreme, colete, cilindro, máscara, nadadeira, lastro, snorkel, respirador... cada coisa tem uma função e tudo age em conjunto. Não cabe explicar aqui.
Nunca deixe de respirar.
Na piscina, entramos de variadas maneiras, testamos cada item, sentimos o que cada parte faz. Aprendemos a nadar com a nadadeira, a controlar a flutuabilidade e a nunca deixar de respirar.
Não parece, mas cansa pacas. Pacas mesmo. Mas foi uma delícia.
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