quinta-feira, 1 de maio de 2014

Direita x Esquerda

Notei uma vez mais que a audiência deste blog cai fortemente aos finais de semana. Então presenteio os que se dão ao trabalho de vir aqui com este belo infográfico para iniciarmos as atividades de maio.


Em tese, aceito.
Na prática, cutuco o post original do amigo Bruno Saggese, que postou este no Facebook dias atrás com o comentário "para quem acha que direita e esquerda é tudo a mesma coisa". 
O infográfico acima serve para, além de ensinar e pontuar características de ambos os lados, comprar com a realidade. E na realidade não encontramos exemplos com forte aderência a nenhum dos lados na política brasileira. Pois vejamos:
- FHC, que não é exatamente um reacionário por mais que os petezóides assim queiram dizer, é neo-liberal na economia e defende a liberação da maconha. 
- Eduardo Campos, pré-candidato à presidência pelo PSB, declarou-se contrário ao aborto.
- Dilma e Lula não perdem uma missa em período eleitoral.
- Ninguém no país sugeriu abertamente ações militares contra a Bolívia quando do confisco de refinarias da Petrobrás.
São apenas exemplos. O amigo leitor pode expandir a lista nos comentários se achar por bem. Será bem vindo, garanto. Eu apenas quis pontuar a mixórdia que se tornou o cenário político no Brasil.

3 comentários:

  1. Ah, o FHC só defendeu a descriminalização da maconha após o mandato.... Uma pena, mas melhor que nada.

    Também gostaria que ele tivesse sustentado sua posição de ateu, mas acho que temos eleitores muito "medievais" para isso.

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  2. Já te disse uma vez e repito: no Brasil, votar EM PARTIDO é perda de tempo. Todos eles são exatamente IGUAIS, e são resumidos numa frase do FHC do primeiro mandato dele:

    "Sem acordos, esse país é simplesmente ingovernável".

    Por isso que eu voto em pessoas desde... Acho que desde que voto.

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  3. coincidentemente achei esse post pesquisando meu próprio nome no google, algo que não fazia há mais de um ano.

    o comentário do face está distorcido, mas nem é esse meu ponto.

    vejo direita/esquerda antes do voto, como forma/dinâmica de tocar a vida, a carreira, de educar seus filhos, de tratar sua mulher, seus vizinhos, de fechar negócio, etc, etc, e esse é o ponto que quis levantar.

    no cenário político oportunismo não escolhe lado, e é muito difícil discernir, realmente. sigo dizendo que afirmar que direita e esquerda é uma coisa só é um ponto de vista conservador, já que se é tudo uma coisa só, uma lambança, algo que não merece sequer uma qualificação, logo não existe um movimento que busque a transformação. não coincidentemente, nunca vi alguém que diga que político é tudo farinha do mesmo saco, e vote nos partidos ditos 'de esquerda'.

    abraço



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