É curioso como eu só notei isso ao começar a escrever, mas o fato é que o dia foi reservado para coisas da natureza. O Zoológico não estava na conta, por questão de tempo (e só depois descobri que custava E$ 22 por pessoa...)
O dia começa com um sólido, embora apressado, café da manhã no hotel. Era o primeiro contato, e sabíamos que era importante explorar as opções. Muito bom, devo dizer. Depois seguimos para o metrô. Na véspera, ainda no aeroporto, eu carregara dois cartões com E$ 15 cada, então não havia muito a se considerar.
Seguimos até o Jardim Botânico / Museu de História Natural para começar o dia. Esse tipo de combo sempre é útil tanto em termos de bilhetes com descontos quanto por estarem no mesmo lugar, economizando transporte e tempo. Depois de alguma caminhada, chegamos ao local minutos depois de abrir.
Havia uma certa ameaça de chuva, mas naquele momento estava estável. Optamos por começar pelo Jardim, portanto. Não era um jardim tão grande assim, e estava meio sofrido por ser inverno. Ainda assim, a disposição era bastante agradável, com passeios bem demarcados e identificação na maior parte das espécies. E ainda tinha algumas flores, tipo isso:
foto: Jardim Botânico, Lisboa, Portugal, 2019
De volta ao prédio principal, já emendamos o Museu de História Natural. É aquela tradicional coleção de fósseis e minerais. Confesso que não foi um passeio marcante, mas longe de dizer ruim ou chato. A coleção de minérios era bem interessante:
foto: Museu de História Natural, Lisboa, Portugal, 2019
De lá, almoçamos nas proximidades. Achamos um restaurante indiano do tipo bom e barato, e ficamos por lá. Comemos um frango com molho e arroz basmati excelentes. De volta ao metrô, a viagem era um pouco mais longa, até o norte da cidade.
Da estação Oriente, que é um passeio por si só, atravessamos a pé o Parque das Nações. Trata-se de uma região revitalizada, com prédios muito novos, em geral ocupados por empresas de tecnologia, e prédios residenciais bastante novos. Mas era nele que ficava o Oceanário.
foto: Ocenário, Lisboa, Portugal, 2019
Sim, era caro pacas: E$ 18 por pessoa. Mas um tremendo passeio. O tanque central é enorme, onde convivem dezenas de espécies de peixes, incluindo variedades de tubarão e raia. Em torno dele, há 4 ecossistemas específicos, com destaque para os pinguins e lontras, e os corredores contam com tanques menores com espécies mais frágeis como águas vivas, cavalos marinhos e muitos outros. O único ponto negativo foi uma turista chinesa tirando fotos com flash. Chamamos a atenção dela e ela optou por ficar tirando sarro da gente. Eu parei o passeio para observar se as fotos iam continuar com flash ou não, para chamar um segurança, o que não se mostrou necessário. Hoje eu sei que deveria simplesmente ter chamado o segurança e deixado o problema para ele. Mas mesmo esse incidente não diminuiu o valor da atração em nada.
Voltamos para a região sul da cidade, o Cais do Sodré, visitar o Time-Out Market. É essencialmente a versão gourmet do Mercado da Ribeira, que fica na outra metade do prédio. Se o amigo leitor já visitou o Marcadão em São Paulo, é exatamente a mesma coisa. Lá, encontramos o amigo Cid, que estava por lá em período de estudos. Jantamos um desnecessariamente caro sandes de presunto (sandes é como eles dizem sanduíche). Não estava ruim, longe disso, mas ainda não era nosso primeiro acerto gastronômico.
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