Durante a fase de planejamento, fiquei com a impressão de que deixar um dia só para Sintra poderia ser um erro. Isso, de fato, se confirmou.
A região montanhosa de Sintra apresenta grande concentração de palácios e castelos, tanto pelo clima ameno no verão quanto pela posição tática elevada em termos militares. Quanto à nossa viagem, bem, digamos que não era verão...
Partimos logo cedo para o Palácio de Sintra, uma construção do século XIX. Com duas chaminés realmente esquisitas ao olhar, o palácio conserva a estrutura e mobília de sua época, sendo um passeio relativamente rápido e muito agradável. A cidade no entorno também é uma graça.
foto: Palácio de Sintra, Sintra, Portugal, 2019
De lá, rápido pé na estrada e estávamos em Queluz, palácio e jardins. O local tornou-se residência do regente Dom João VI, e foi onde nasceu e morreu Dom Pedro IV (nosso I). Carregado de valor histórico, o palácio também é muito bonito. Os jardins, castigados pelo inverno, ainda eram muito bonitos ainda assim.
foto: Palácio de Queluz, Sintra, Portugal, 2019
foto: Palácio de Queluz, Sintra, Portugal, 2019
foto: Palácio de Queluz, Sintra, Portugal, 2019
Voltamos então na direção do Palácio de Pena, assim como os respectivos jardins. Construído mais recentemente em arquitetura romântica, é essencialmente um mosteiro reaproveitado com muito gosto pelo rei-consorte Fernando II. Em cima disso, foram feitas partes em referências islâmicas, clássicas e manuelinas, mas com extrema sutileza em todas as áreas. Mobília da época preenche o espaço com elegância.
Aproveitamos muito pouco dos jardins, pois a chuva era intensa já nesse dia. Ademais, como em muita coisa em Portugal, era aclives, por assim dizer, peculiares. A forte neblina impediu qualquer boa foto de paisagem, mas não impactou na qualidade do passeio.
Aproveitamos muito pouco dos jardins, pois a chuva era intensa já nesse dia. Ademais, como em muita coisa em Portugal, era aclives, por assim dizer, peculiares. A forte neblina impediu qualquer boa foto de paisagem, mas não impactou na qualidade do passeio.
foto: Palácio Nacional de Pena, Sintra, Portugal, 2019
Ao final da tarde, tomamos a difícil de decisão de pular o Castelo dos Mouros. Haveria pouco tempo para aproveitar, e o melhor a fazer seria tentar visitá-lo na viagem de retorno a Lisboa, em duas semanas.
Seguimos então para Óbidos, onde dormiríamos. O GPS nos levou para o lado errado do castelo, mas ao acharmos a pousada, tudo se esclareceu e eu saí de lá com uma permissão para dirigir por dentro do castelo. Mais um item do bucketlist cumprido.
A incrível Pousada do Castelo de Óbidos é um hotel cinco estrelas (meu primeiro, que chique !) encrustada no castelo em si. Parte dela fica dentro do castelo e parte fora, o que causa bastante confusão nas avaliações. Nosso quarto era do lado de fora, embora fosse um upgrade gratuito da reserva original. Ainda assim, nenhuma mágoa da nossa parte.
Fizemos um walking tour pela cidade, o que acabou compreendendo a cidade inteira de tão pequena que ela é.
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