domingo, 28 de julho de 2013

Sobre a Rede Globo

Nunca morri de amores pela Rede Globo, mas não pelos motivos que os petezóides gostariam que fosse. Minha crítica é cultural e feita enquanto telespectador e não política e feita enquanto cidadão.
Entendo que as novelas, por exemplo, além de serem o cúmulo do repetitivismo das histórias, não trazem qualquer tipo de novidade narrativa, técnica ou de formato há, pelo menos, 30 anos. A única coisa que muda é o tipo de erro conceitual que se comete, podendo variar entre científico, geográfico, histórico ou cultural. Em geral, uma combinação de mais de um tipo.
No jornalismo, as notícias são pasteurizada, desprovidas de opinião claramente definida como tal. Em um jornal de 40min é impossível contar tudo que aconteceu no mundo nas últimas 24h. Nisso, há falhas de todo tipo, e não acho que seja um filtro favorável a este ou aquele grupo político, embora erros dessa natureza aconteçam e sejam graves.
Programas de auditório não merecem mais do que 1 linha de texto, de tão inúteis que são.
O que merece algum elogio é a parte esportiva. Merecia.
Aprendi desde cedo a amar automobilismo. Aprendi sozinho, meu pai apenas explicou os conceitos básicos e caminhei sozinho, ao lado de Piquet em 1980, até os dias de hoje. As transmissões são tecnicamente muito boa, e com bons comentários do Reginaldo Leme. Por estranho que pareça, sou fã declarado do Galvão e gosto da maneira emotiva que ele narra, sem aqui ser fanboy e negar os erros que ele comete.
Mas para que isso seja efetivo, é preciso confiabilidade. Eu, como telespectador, preciso ir dormir no sábado sabendo que domingo pela manhã a transmissão estará por mim logo cedo. E isso não existe mais.
Sim, eu sabia que isso poderia acontecer. A Globo, em jihad cristã contra a Record evangélica, deixa de lado o GP da Hungria para transmitir a visita do papa ao Brasil. Fossem as missas papais tão importantes assim, que fossem transmitidas todas as semanas, oras. E, não nos esqueçamos jamais que da mentira que se trata toda e qualquer religião.
A Globo deixa de lado o fã que a acompanha toda semana a troco de um eventozinho mal organizado, totalmente avulso, e ainda tão mentiroso quanto é. O fã ? Ele que se vire. 
Vou me virar, sim. Vou me adaptar e, lentamente, deixar de ver pela televisão e começar a fazer downloads das provas. Melhoro meu inglês e economizo na tv a cabo. 
Para a Rede Globo, ficam meus mais sinceros votos de vai tomar no cu.

Um comentário:

  1. Ué, achei que já tinha desistido da Globo depois que comentou daqueles problemas no SporTV quando do GP do Canadá.

    Petri

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