segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Superbowl XLVIII

Para minha tristeza parcial, o time do apito amigo, Seatle Seahawks, venceu ontem seu primeiro Superbowl. O massacre de 43-8 sobre o Denver Broncos foi tamanho que eles sequer precisaram da ajuda dos juízes desta vez: vi o jogo todo e o resultado foi bem limpo.
Fato é que os Broncos não entraram em campo. Não fizeram nada, não ofereceram a menor resistência. Curiosamente, Payton Manning, o quarterback de Denver, bateu ontem o recorde de passes completados em um Superbowl: 34. Sim, é uma marca ofensiva positiva, mas que mostra que números sozinhos não mostram o resultado do jogo.
Manning, por sinal, ganhou na véspera o prêmio de melhor jogador do ano pela 5a vez. Mas não consegue transformar suas temporadas em títulos: tem apenas um anel. A derrota não diminui o brilho de sua carreira, mas deixa claro que não está no mesmo patamar de John Montana ou Jerry Rice. Quem viu o Superbowl XXIV sabe do que eu estou falando.


O típico complexo de inferioridade do jornalismo brasileiro se fez presente. O time de Seatle tinha um jogador brasileiro, e 650% da atenção devida foi despendida ao tema. Breno Giacomeli é tão brasileiro que pediu para ser entrevistado em inglês ao final do jogo. Longe deste blogueiro criticar o jogador, critico apenas os que o criticam: deixem o cara em paz.
Por fim, uma estatística que me foi pedida ontem: nunca o Superbowl foi sequer disputado pelo time da casa. O mais perto disso foi o Superbowl XIX, vencido pelo 49ers em um estádio a 25 milhas (40km) de sua casa. Que este tabu se quebre em 2016.

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