quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

30 Dias de Ódio: Um Lugar Para Onde Você Odeia Ir

Ao ler este vigésimo item, fiquei em dúvida, amigo leitor: estamos falando de um lugar no sentido físico (local, endereço...) ou no sentido de atividade (o que tem lá). E odeio ficar em dúvida.
Por si só, não consigo ter raiva de um local. Ele é neutro, impessoal: não tem culpa pelo que foi feito nele ou mesmo por existir. Então opto pela outra opção, para poder ter ódio de algo. E aí sim faz sentido.
  • Fila
Poucas coisas são mais odiosas do que ficar esperando para fazer algo que você precisa. Não estou falando de esperar 3 minutos na fila do fast food, estou falando de 45 minutos no banco ou 1h30 no cartório. 
O ódio é por dois motivos. Primeiramente porque você está ali perdendo tempo, não fazendo nada de realmente útil. Admito que o advento dos smartphones minimizou bastante isso, pois antes apenas uma fila previsível era possível de se contornar levando um livro. Ou dois. Segundamente (continuo achando que esta palavra deveria existir), essas filas existem por incompetência de que atende ou de quem contrata, por ter colocado pouca gente. 
  • Balada

Um monte de gente frívola, ouvindo música alta e ruim, em um espaço apertado e provavelmente quente para dançar, outra coisa que odeio fazer. A balada é um aglomerado de coisas detestáveis, e consegui finalmente me libertar dela em 2014: agora não vou mais mesmo. Nunca mais. 
  • Congestionamento
Em essência, é uma fila de carros, não ? Só existe porque ninguém se dá ao trabalho de resolver os gargalos de mobilidade urbana. Ou seja, tem origem na burrice humana. 
  • Calor
Na realidade, qualquer lugar quente é odioso, odiável e odiado por princípio. O frio pode ser combatido com mais agasalhos, o calor não. É possível lidar com lugares quentes, dentro de limites, em alguns cenários como praia, piscina ou ar condicionado de qualidade, sendo este último bem raro e, por assim dizer, não tem em Taboão da Serra. 

Acho que fico por aqui. Isso já está me dando asco.
Odeio !!!

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