quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 17: Ulm

Ulm não era nossa prioridade de roteiro, apenas estava no caminho entre Stuttgart e Fussen. Isso não quer dizer que é uma cidade chata, sem atrações ou dispensável, pelo contrário.
Havia duas opções: o parque Legoland e a catedral. O parque perdeu a concorrência por dois motivos. Primeiramente, não teríamos o dia inteiro para aproveitar e em segundo lugar o preço era bem mais alto. Na verdade, é preciso explicar que o André não tem nenhuma vivência em parques temáticos, e não sabe que 34 euros é um valor baixo para esse tipo de passeio. Mas estou certo de que ele entenderá isso um dia.
Lá fomos para a Catedral de Ulm, então, e seus amáveis 768 degraus até o alto da torre. O leitor deve entender que a conta não está errada: 768 degraus, até o alto da torre mais alta da Europa. De novo, para deixar ainda mais claro: é praticamente um prédio de 35 andares. A pé. Degraus. 768. Sacou ?

(foto: vista de Ulm)

Entendeu agora porque fizemos questão de subir ?
Por dentro, é linda também. Cinquenta porcento maior que a Catedral de Colônia, ela tem uma nave de tirar o fôlego. O destaque, que não tem uma boa foto infelizmente, é o púlpito de madeira feito para conter o eco do discursante. Espero que as fotos do André me salvem nisso.

(foto: vitrais da Catedral de Ulm)

De lá, a aventura seguiu até a modesta Höfen, já na Áustria, onde apenas dormiríamos. Mas vale o relato da chegada, que não foi a coisa mais simples do mundo. 
O horário limite de checkin no hotel era 21h. Mantive essa informação longe do André, pois bastava um ficar tenso com isso. As indicações do GPS foram perfeitas, embora houvesse pouca confiança àquela altura. Parei o carro no outro lado da estrada às 20h52, e então revelei o problema. Descemos do carro e então nos demos conta de que não havíamos almoçado: a fome veio de uma só vez. 
O hotel contava com restaurante, e parecia sábio jantar ali mesmo. Mas a cozinha fechava também às 21h, então eram pouco minutos tanto para o checkin quanto para pedir o jantar. Fica aqui, então, meus elogios ao atendente do hotel/restaurante que, tão logo percebeu nossa urgência, agilizou ao máximo ambos os atendimentos, trazendo o cardápio para escolhermos nosso jantar enquanto o procedimento de entrada era feito. Tudo ágil e rápido, mas sem pressa ou atropelos. 
A nota negativa é que as pessoas fumam dentro de restaurantes na Áustria. 

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