quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Alemanha 1 - Dia 20: Munique

Depois dessa montanha-russa emocional dos dois dias anteriores, que mostram o que as mentes humanas desequilibradas podem fazer de muito lindo e muito terrível, chegamos à última cidade deste roteiro: Munique.
Desde já antecipo que tinha apenas 3 dias nesse lugar incrível, e que não havia a menor condição de ver sequer metade do que tem de muito interessante por lá. Então optei por selecionar passeios e levar numa boa. Fiz poucos e bem feitos.
Antes de começar, porém, notei que faltou o relato da bizarra entrega do carro na locadora. A reserva estava feita para até dia 24/09, 18h. Fomos até o endereço indicado, com alguma dificuldade, verdade seja dita, mas chegamos 17h15.
Para nossa surpresa, a locadora estava fechada. Antes de entrar em pânico, e foi bem pouco antes, entrei em meu email para checar os dados da reserva. Estava tudo certo: a reserva era até 18h e a locadora fechava às 17h. Isso não faz o menor sentido
O André entrou em um hotel na mesma quadra e então deciframos o enigma. A atendente tinha acesso ao portão de entrada da locadora, onde deveríamos deixar o carro e indicou uma dropbox na entrada da mesma para chave e documentos. Enfim, deixamos o carro lá...
Voltando ao ritmo normal, aprendemos a usar o complexo e completo sistema de metrô de Munique. Nem é tão difícil assim. E seguimos para o Deuschesmuseum.
O que dizer de lá ?
Achei um dia algo apertado para ficar por lá. E também está um tanto desatualizado. A parte parte de Ecologia, por exemplo, faz contas em marcos alemães ainda. Várias atrações interativas estavam desligadas ou quebradas. Aparentemente, estão faltando recursos ali. 
Isso dito, o museu é espetacular ainda assim. Apenas menos do que eu esperava. 


É um museu sobre tudo, sem um foco específico. Há aviões, máquinas a vapor, modelos de fábricas, mecanismos, Ecologia, instrumentos musicais, teares, computadores, maquetes, calculadoras, brinquedos, minerais,... enfim, um pouco de tudo.

(foto: instrumento musical com, juro, 25 cordas)

Digo ao leitor que, nesse dia, meu celular não estava muito cooperativo em termos de tirar fotos. Espero que o André me salve...
De lá, segui para o grande evento da cidade: Oktoberfest, que acontece em... setembro.

(foto: panorama geral)

Vamos colocar algumas coisas claras para o leitor entender a Oktoberfest, por mais que algumas (talvez todas) seja conhecidas e até óbvias:
- é uma festa de rua
- é uma festa de cerveja
- é uma festa internacionalmente conhecida
- é uma festa alemã
- é uma festa grande
Se você está esperando um restaurante requintado, tomar Coca-Cola, ver alemães e caminhar pouco você está completamente errado, portanto. Achei pertinente fazer o registro pois algumas pessoas que estavam lá pareciam não compreender onde estavam.
O lugar é uma babel onde, talvez, 40% sejam alemães, se tanto. No entanto, muita gente usa fantasias bávaras, como mesmo esta foto evidencia. E as pessoas andam assim na rua, no metrô, no museu... onde diabos for. É muito engraçado. 
Não é apertado como uma estação de metrô, mas não é livre como uma praça. Pode-se caminhar, bastando um pingo de atenção para não esbarrar nos outros. Havia uma assombrosa quantidade de mulheres mau humoradas por lá. Pergunto o que elas esperavam do evento. Mesmo o André, avesso ao consumo de álcool e que foi comigo no maior bom humor, não entendia isso nelas.
Os galpões são realmente gigantescos. Não consegui, e nem quis tanto assim, entrar em um deles. Acabei sentando em uma área externa para tomar uma cerveja, mais para registra o momento. Foram 10 euros por isso:

(foto: ehrm... cerveja ?)

Sim, amigo leitor, muito overpriced. Mas muito boa também. 
Depois de passar pela rua principal, vimos as demais onde havia dezenas de atividades típicas de parques de diversão: carrossel, montanha russa, tiro ao alvo, roda gigante... nada que chamasse a atenção, mas não exatamente ruim. 
Também havia dezenas, talvez centenas de barracas de comida, de basicamente 3 coisas: salsichas, crespes e frutas com chocolate. E outra centenas de barracas de souveniers. Foi o único lugar na Alemanha que achei uma boa gama de opções de camiseta, e tive dificuldades de escolher uma, o que eventualmente ocorreu.
E com isso fechamos o dia vitoriosamente.









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