segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

NY - Dia 06: Intrepid e Lincoln Center

Desta vez, não foi culpa do metrô, amigo leitor. Mas as indicações de endereço do próprio emissor do ingresso tinham problemas. E perdemos tempo novamente...
  • Intrepid
Para chegar ao Porta-Aviões Intrepid, o gerenciador de ingressos que usei dava 3 indicações: o endereço e o "como chegar" apontavam o local certo, mas o mapa indicava o ancoradouro 12 ruas mais para cima. Adivinhem qual eu usei...
E os problemas não acabavam aí. Ao chegarmos, deparamo-nos com a loja de souvenirs fechada, para desespero deste blogueiro nerd, e ainda uma dificuldade no guichê de ingressos. Embora eu tenha incluído ingressos tanto para a exposição geral quanto para o pavilhão especial do Enterprise (cobrado a parte, 32 dólares a mais), e isso estivesse impresso no cupom, a atendente não detectou isso ao usar o leitor de código de barras. Mantivemos a calma e educação e apontamos para ela a versão impressa. Depois de alguns momentos junto ao supervisor, conseguimos o acesso completo ao passeio. 
Aí si acabaram os problemas. 
Docado (existe essa palavra em português ? Seria ancorado ? Mas ele não tem âncora...) ao Intrepid fica um submarino Growler. Começamos por ele, para Luciana ter uma breve noção do que um lugar apertado de se viver realmente é, antes de reclamar do meu apartamento. Depois fomos até o fundo do pier ver o Concorde ali estacionado, um pedaço das vigas do World Trade Center e então entramos no deck principal do Intrepid.
Bem... é um porta-aviões. Significa que é um aeroporto móvel flutuante armado até os dentes, tripulado por 3.000 pessoas. 
Vimos tudo que havia por lá: hangares, áreas de dormitórios e refeitórios, vídeos e textos com a história das diversas missões que o Intrepid passou, relatos dos 5 ataques kamikase que ele sofreu... Um barato.
No deck de pista, aviões estacionados, com destaque para um F-14 e um Blackbird, além de um de cada: A6, F5, F8, F11,MiGs 17 e 21, e helicópteros. 

foto: visão traseira de um F-14 Tomcat


foto: visão traseira de um A-12 Blackbird

Depois disso, fomos ao pavilhão do Ônibus Espacial Enterprise. Descobri lá que ele, de fato, nunca foi ao espaço. Por outro lado, confirmei minhas suspeitas a cerca do seu nome de batismo: sim, é por causa de Star Trek. 

foto: frontal lateral do Enterprise

Como ainda havia tempo, subimos à ponte de comando para ver a central de operações do Intrepid, navegação, controle de armas, torre de controle (afinal, ele é um aeroporto) e cabine do capitão.

Cotação Asimovia: 5 sabres de luz
  • Lincoln Center

Era mais para a Luciana, obviamente. Trata-se de um centro de artes com diversas salas de apresentação de categoria mundial. Por lá, pode-se ver óperas, ballets e coisas desse tipo. Não estávamos indo a nenhum espetáculo, apenas apreciar a bela arquitetura das construções, e isso valeu a vista sim. O Lincoln Center tem ainda uma fonte, segundo Luciana, muito famosa. 

Foto: fonte do Lincoln Center

Cotação Asimovia: 3 sabres de luz
  • Comida Etíope

Guardem as piadas: etíopes tem sim sua culinária típica, e foi absolutamente biruta comer aquilo. Tentarei descrever o que pedimos: era uma espécie de massa de pão sírio, úmida, semicrua, levemente azeda com um combinado de verdura, carne de cordeiro e legumes, com um molho apimentado. Come-se com as mãos, fazendo pequenas trouxas com esses recheios. Assim, cada pedaço sai diferente do outro, pois as trouxinhas montadas manualmente não tem qualquer constância na distribuição do recheio. 
Sensacional, só isso.

Cotação Asimovia: 5 sabres de luz

Dia vencedor, sem dúvidas.

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