Bem... não era exatamente para comprar um Iphone X, mas lá fui eu pros USA de novo.
Foi uma viagem muito pouco planejada para o meu gosto e estilo, e isso tornou a experiência mais tensa pra mim. Talvez eu seja controlador demais sobre o que, como e quando vou fazer em cada dia da viagem, mas lidar com isso ignorando o fato de eu ser assim se mostrou contra-producente. Com hífen e tudo. Lição aprendida.
Fato é que choveu um tanto no caminho para o aeroporto, o que tem tornado Luciana bem tensa ao dirigir. Cada um com seus defeitos... Mas chegamos com boa margem.
O despacho de bagagens tinha certa fila, mas nada assustador. Não era com a ida que as bagagens me preocupavam, mas retornaremos a isso quando for pertinente.
O voo correu com tranquilidade. Teve sua cota de turbulência em algum ponto da Amazônia, teve o aperto de sempre da classe econômica... Mas a real é que não houve atrasos e a comida estava muito boa. E acompanhada por vinho, o que sempre ajuda. Fiquei preocupado até: se a TAM não aprontou nada na ida, vai aprontar na volta. Mas retornaremos a isso quando for pertinente.
Com muito sono (mais que o usual), desembarquei em Miami na manhã de 8 de dezembro e segui para a Imigração. Aqui foi um ponto de azar: peguei a entrevistadora mais cri-cri com hífen do aeroporto. A fila andava a passos de tartaruga manca, pois a dona mulher fazia dezenas de perguntas a cada passageiro. E claramente só ela fazia isso, pois as outras filas avançavam 3x mais rápido. Mudar de fila chamaria a atenção, então optei por aguardar. Logo na minha frente, um casal se enrolou. O cara se enrolou, na verdade. E foi parar na salinha. Isso nunca ajuda o moral do seguinte da fila, eu no caso.
Ela fez mil perguntas. Perguntou se eu sou casado, se eu tinha filhos, onde estava minha esposa, porque ela não foi, porque ela realmente não foi, quando eu voltava, porque minha esposa não foi, quantos dias eu ficaria, onde eu ficaria, porque minha esposa não foi... Um porre. Mas eu usei o sono para manter a calma, a ponto dela perder a dela e me deixar passar dizendo que não estava entendo coisa alguma, mas eu podia entrar no país.
Agradeci, dei de ombros e fui pegar minhas malas.
Concordo que o turno da noite deve ser ruim para ela, mas eu não tenho nada a ver com isso. Nem o cara que foi pra salinha. Espero que já tenha conseguido sair...
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