quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Ou vai ou racha

Depois de 25 longas (algumas longas mesmo !) provas, as 12 vagas para o Chase for the Cup serão definidas neste sábado, em Richmond. Curiosamente, em uma pista curta.
As vagas são definidas entre pontuação (10 primeiros do campeonato) e wild cards (2 pilotos com mais vitórias entre 11o e 20o). Vale lembrar que os 1o primeiros transformam as vitórias em pontos de bonificação durante o chase, o que não acontece com os wild cards. Não é uma bonificação tão grande assim, mas é melhor do nada e suficiente para incentivar os pilotos a, se possível, classificarem-se preferencialmente por pontos.
  • Quem tá dentro

Johnson, Bowyer, Harvick, Edwards, Kyle Busch e Matt Kenseth estão matematicamente classificados por pontos. Correm apenas pela vitória e seus respectivos 3 pontos de bonificação.
Em 7o, Dale Jr só não se classifica se acontecer um desastre. Apenas 12 pontos (32o lugar) o separam da classificação. Ainda que fique de fora da prova logo no começo, precisa perder várias posições para ser eliminado. Improvável.
Logano e Biffle estão praticamente assegurados. Com, respectivamente, 33 e 35 pontos (11o e 9o lugar), não dependem de ninguém. Ainda que não atinjam o número mágico de 762 pontos, possuem uma vitória cada um, o que os colocaria como fortes candidatos ao wild card.
Kurt Busch não pode brincar em serviço. Os 43 pontos necessários são praticamente a vitória (2o lugar liderando uma volta também é suficiente). Então ele precisa mesmo é tomar conta de Gordon, Khane, Truex, Newmann e Keselowski. Chegando a frente de todos, ou controladamente próximo, se atrás, consegue.
Khane, em 12o, está matematicamente classificado como wild card: não há como haver 3 pilotos com 2 vitórias na luta. Mas prefere a vaga por pontos e isso torna a análise complexa e divertida.
  • Quem tá fora

A turma acima mencionada está na berlinda, em ordem crescente de complicação. 
Gordon, em 11o, não precisa de um milagre, como em 2012, mas precisa de um bom resultado. Precisa fazer, por exemplo, 6 pontos a mais que Kurt Busch ou 15 a mais que Biffle. De todo modo, uma vitória garante a vaga, nem que seja como wild card.
Truex é o 2o wild card no momento, 13o em pontos. Pode tentar a vaga por pontos. São 16 pontos até Kurt Busch e ainda ultrapassar Khane (6 pontos) e Gordon (10 pontos). Possível, mas pouco provável. Uma melhor estratégia seria assumir a condição de wild card e defendê-la. Nesse caso, precisa olhar para trás. O problema mais sério seria uma vitória de Newmann, a 2o no caso. A vantagem em pontos é pequena: 5. Fora isso, Keselowaki (14 pontos), McMurray (23 pontos) e até Menard (46 pontos) poderiam passá-lo. 
Newmann se classifica com vitória. Ou passando Truex, e são apenas 5 pontos de diferença. De todo modo, não basta marcar Truex, pois alguém atrás pode vencer e complicar tudo. Tem chances.
Keselowaki, em 15o, precisa de mágica. Sã 29 pontos para entrar entre os 10 primeiros, muita coisa. Então vai tentar vencer. E ainda assim, precisa de pontos sobre quem vem a frente dele: 14 sobre Truex e 9 sobre Newmann. Improvável.
McMurray e Menard só estão sendo citado pelo rigor matemático da análise. Podem esquecer deles.
  • Minha aposta
Nada contra ninguém. Mas acho que os 9 primeiros se classificam como estão, talvez mudando a ordem, com Gordon completando o time. Duvido da estabilidade da Forniture Row em manter Kurt a frente de Gordon. Que se diga, o conjunto FR-Busch fez uma temporada incrível em 2013 e até merece a vaga, mas não creio que consiga.
Para wild card, além de Khane aposto em Newmann e seu orgulho ferido por estar desempregado para 2014. 
Cobrem-me.





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