Na noite de Natal, descobrimos um bom plano para o dia 26.
Era um tal de Light Rail Train que tem aqui em Jersey City, e que nos levaria
até o Liberty Park. De lá, deveria haver um ônibus até o embarque para Ellis
Island. O tal ônibus estava fora de serviço, mas só de pegar esse trem, com a
ajuda final de uma imigrante latina que assim com um famoso cavalo branco não
falava inglês, chegamos com facilidade ao local. Trocamos a reserva pelos
ingressos e pegamos o barco. Foi assim que tivemos nosso encontro com a
Liberdade.
- Ellis Island
Antes dela, Ellis Island, que é um passeio sub-aproveitado e
desrespeitado por muita gente. O Museu da Imigração trata não apenas de NY, mas
de todo o complexo movimento imigratório envolvendo os EUA. Inclui fatores por
mim desconhecidos como a expulsão de franceses de uma área hoje canadense, uma
grande fome na Irlanda, um êxodo de protestantes alemães e mesmo contingentes
noruegueses foram citados, além dos óbvios chineses. Outra parte do museu
mostra o papel da ilha em si nesse processo, ao mesmo tempo humano e desumano,
imoral e justo, honesto e dolorido, trazendo alegria e tristeza para tanta
gente que passou ali.
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz.
- Estátua da Liberdade
Agora, a Estátua.
Alguém aqui sabia o que estava fazendo quando comprou o tal
“Crown Access”. Seria o equivalente ao “all inclusive” de um resort: além do
passeio padrão com audio guide, tínhamos acesso ao pedestal e à coroa da da
estátua, por míseros 3 dólares a mais que o ingresso padrão. Foram 162 degraus
de expectativa que absolutamente valem a pena.
O ingresso ainda dava acesso ao pedestal da estátua, o que é outra coisa linda, além do museu da construção do complexo todo.
A Estátua não é o que os mais bobos pensam dela. Até aí,
este blog não é para os mais bobos, então nenhuma novidade. Ela é, sim, um
ponto turístico conhecido, representativo e belo. A estátua é linda sim, qual o
problema em se dizer isso. Se ela representa a liberdade, eu acho que
representa, tanto quanto um objeto pode representar um conceito complexo
qualquer. E ela é um grande movimento de bully de franceses em ingleses, o que
é divertido.
Cotação Asimovia: 5 sabres de luz
- Museu da FIT
Dali, percebemos que ir ao Metropolitan não seria um bom
movimento. Chegaríamos tarde e, mesmo ele fechando às 21h, seria um risco.
Optamos por trocar pelo Museu da FIT, onde Luciana se deliciaria com moda.
Uma boa mudança, sem dúvida. Trocamos a volta para NJ por
uma passagem para Battery Park, já em Manhattan, e de lá fomos de metrô.
O FIT não tinha exposição permanente aberta, apenas as
temporárias. Até aí, é uma galeria de faculdade privada, que não apenas faz a
gentileza de aceitar meros mortais como visitantes, mas sequer cobra por isso.
Eu até respeito gente assim, mas quando descobri que não podia tirar fotos...
Enfim...
As exposições eram duas. Uma tratava de cópias de peças
famosas, autorizadas o nem tanto. Tive que tolerar não apenas a tal alta
costura, mas com referências a Lienchentein, Mondrian e Klien, entre outros
manés dessa lapa. A outra exposição
era sobre a moda e o ballet. Não preciso detalhar muito aqui.
Cotação Asimovia: 1 sabre de luz, pelo fato de ser grátis e
rápido.
O jantar foi bem aleatório desta vez: Rogue Bar. Achamos
legal, entramos e comemos. Uma entrada de macarrão com queijo, em 3 potes com 3
queijos diferentes (viva o gouda!), seguido de um hamburgão com cebola. Acompanhamos tudo com duas cervejas: uma de
trigo e uma de cidra.
Cotação Asimovia: 4 sabres de luz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário