sábado, 27 de agosto de 2016

Rio de Janeiro - Curtas (1)

Pretendo fazer 2 a 3 postagens nesta linha, sendo esta a primeira. A ideia é contar histórias curtas, divertidas e interessantes sobre as Olimpíadas que não couberam nos relatos gerais. E começo cumprindo uma promessa feita dia 6/8:
  • Raio X
Cruzando informações com observações em campo, posso afirmar que, ao menos em parte, o scaneamento por raio-X das bolsas e mochilas feito no Parque Olímpico era fake. Houve um desarranjo sério entre a organização e a empresa terceirizada que prestaria o serviço, gerando as longas filas na entrada no dia 06/08. De repente, porém, as filas misteriosamente passaram a andar muito rápido, por volta das 9h20. Os equipamentos nunca detectaram meus refrigerantes e sanduíches que levei em cada dia, para fugir dos preços exorbitantes cobrados lá dentro.
  • Riocard
Funciona. Custa mais do que vale, mas funciona pelo menos. R$ 25 para usar livremente o sistema de transporte público só se paga na 6a viagem. O problema era a sacanagem de exigir isso para chegar no Parque Olímpico, sem nenhuma razão técnica aceitável. É metrô, amigo!
  • Trilha Sonora
A parada foi, em diversos momentos, de incríveis bom gosto e bom humor. E não foi em uma arena só:
- Na entrada dos finalistas da esgrima, tocou a Marcha Imperial.
- Na entrada das finalistas do tiro com carabina 3 posições feminino, tocou Cantina Band (aquela música logo antes do tiroteio na cantina. RIP, Greedo). 
- Ainda nas finais da esgrima, Psy fui ao ar para animar a torcida coreana. Deu ouro.
- Quando um japonês venceu uma bateria dos 1.500m do Decatlo, foi recebido ao som de Big in Japan, do Alphaville.
- Havia também um som engraçadinho nos arremessos de dardo.
Entre outras sacadas.
  • Complicação estúpida
Os tickets de comida e bebida vendidos durante o evento valiam apenas para a arena onde o torcedor estava, e para aquele dia. Ou seja, você não podia comprar vários e ir usando ao longo da quinzena de jogos, tinha que pegar a fila várias vezes. Burrice aguda.
  • Bom Ar
Por onde eu estive que havia Ar Condicionado instalado, ele estava operando. Isso inclui cada arena fechada, os BRTs e variadas linhas do metrô. Não sei dizer se tem condições de encarar o verão carioca, que é assunto para profissionais. Mas nos dias quentes que ocorreram no inverno, deu conta sim.
  • Melhores e piores
Pior arena que visitei: Maria Lenk (pólo aquático)
Melhor arena que visitei: Arena Olímpica (ginástica)
Pior esporte que assisti: Luta Greco-Romana
Melhor esporte que assisti: Ciclismo* de Pista

*foi o chaveiro oficial que comprei.
*e isso está plenamente de acordo com minha opinião sobre ciclismo: lugar de bicicleta é no velódromo.

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