domingo, 7 de agosto de 2016

Rio de Janeiro - Dia 2: Judô

Aviso: há um aspecto muito relevante no relato de hoje que contarei depois de voltar. Há um motivo para isso e peço que me entendam.

Barra da Tijuca é na casa do *******. Para quem mora em São Paulo, é um equivalente de Alphaville (longe de tudo) sem uma estrada que ligue as coisas, e sim avenidas e ruas. Minhas definições de "longe pra *******" foram atualizadas (spoiler: o recorde durou apenas um dia). 
Para chegar lá, usa-se o metrô (linhas 1 ou 2, que são paralelas em parte) até General Osório. De lá, apenas o tal Riocard te permite entrar na linha 4 (rá: não tem linha 3 aqui) e segue-se até Jardim Oceânico. Lá tem um BRT especial para o Parque Olímpico. Do ponto final até a entrada são mais de 1km de caminhada, mas não foi aí o problema.
Foi a fila. Estava O INFERNO.
Gente... todo mundo tinha acesso à quantidade de ingressos à venda. Dava para saber que milhares de pessoas chegariam ali e que deveriam ser revistadas. Perdi mais de 1h na fila e com isso, os primeiros 45min do evento marcado para 9h. Isso incluiu as primeiras lutas dos brasileiros.
Sim, lutas: fui ver judô. Depois de praticar por 7 anos, deixei o judô em 1988, mas jamais deixei de gostar do judô. Vejo nas Olimpíadas e vez por outra campeonatos em geral na tv. Mas achei que seria importante ver ao vivo no Rio. 
Com isso, conheci a bela Arena Carioca 2. Muito confortável, bem climatizada no calor forte do dia, banheiros limpos e ótima visibilidade, mesmo para o ingresso mais barato. 
Curti muito.

Depois disso encontrei o brother Leandro Medeiros e esposa Michele. Papeamos um pouco antes deles entrarem para esgrima. Pude mapeara fotografar externamente todo o Parque Olímpico e ganha minha coca-cola grátis do dia.
Não comi por lá: acho ofensivo pagar R$ 18 por um double cheeseburger mal lavado em uma fila de horas. A questão da alimentação está algo realmente ruim, e sem perspectivas de melhorar. Soube que, novamente, acabou a comida. Imagino como, nesses preços... Também visitei a loja oficial do evento, onde camisetas custam R$ 95. A minha, do camelô, foi R$ 30. E depois perguntam porque as pessoas compram do camelô.

A volta teve falhas da minha parte. Peguei o BRT errado, o que me fez trocar de linha a pé junto ao Barra Shopping. Aproveitei para conhecer o dito cujo: pelas minhas contas, nunca mais teria outra chance. Veredito: boring

De volta a Botafogo, fui com Cid comer um incrível burger no Destemidos.

Ótimo dia, perrengueless depois das 10h.

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