terça-feira, 16 de agosto de 2016

Rio de Janeiro - Dia 11: Luta Greco-Romana

Acho que foi o ingresso mais barato que comprei. Um dia eu verifico isso.

Ao contrário do que eu achava, era a competição da manhã. Notei isso na volta do Estádio Olímpico e refiz os planos do dia. Nada grave, apenas dormiria um pouco menos, pra variar...
Correu tudo bem, exceto que eu não tinha café da manhã. Era sabido, então comi o que tinha e, já na Glória, um pacote de pães de queijo zerou a conta. O translado até o Parque Olímpico foi perrengueless. Mas notei algo curioso: muita gente indo pela primeira vez para lá. Não sei se foram pessoas que programaram vir para a segunda semana, ou que decidiram de última hora que o evento está realmente bom ou mesmo cariocas aproveitando. Mas é uma mudança de público.
Chegando lá, o calor disse "Bom dia, jovem paulistano.".  Estava na hora da competição, então nem me intriguei muito comisso. Entrei e segui direto para a Arena Carioca 2, não sem ver e participar de uma cena nova. Havia um grupo de novos voluntários. Pelo jeito, eram escalas de 1 semana, de acordo com a disponibilidade de cada um. Não sei.
Mas o que sei é que entre eles havia alguns portadores de Síndrome de Down entre eles. E como de costume, sempre sorridentes e prestativos. Depois de passar por um corredor polonês de "high-fives", parei e perguntei a um deles onde era a Arena Carioca 2. A moça me indicou certinho. Eu segui. Alguns passos depois, já distante daquele grupo, fui abordado por outra voluntária:
- Bom dia. O senhor conseguiu a informação que precisava ?
- Já fui lá 4 vezes, moça.
O olhar de cumplicidade entre eu e ela jamais será esquecido por nenhum dos dois.

Ok, atrasei um pouco. Mas estava tudo bem. No caminho, eu estudei pelo celular as regras básicas da luta. E vendo algumas ficou claro como funciona. É um combate de submissão, sem golpes que visem machucar o oponente, apenas dominar. Eram duas categorias, incluindo um gigante cubano de 130Kg que era xodó da torcida e faturaria o ouro na parte da tarde. Admito: não era tão legal assim, mas valeu pela experiência.

Passeei um pouco, ganhei mais duas garrafinhas da Coca-Cola e decidi voltar. De lá não tinha nada para fazer, pois era cedo para almojantar. Eram umas 14h30. Mas eu tinha combinado com Luciana deixar o Rio para uma visita específica em oportunidade futura. Portanto eu não voltei a Ipanema, não caminhei pela orla, não cheguei à Pedra do Arpoador onde um vento desgraçado varreu tudo que tinha por lá (menos eu, claro, que não estava lá), nem contornei até Copacabana caçando Pokemons (teriam sido 3). 
Eu magicamente cheguei a Botafogo quase 17h para comer em um restaurante árabe, excelente. Porção de linguiças de cordeiro. Fiz compras em um mercado, não tomei sorvete ali mesmo: por algum motivo as redes (McDonald's, KFC, Bob's e BK) só tem sorvete de baunilha por aqui. Burros.
Carregado, fui de metrô até a Glória decidido a tomar um sorvete. A caminhada me levou à saída da estação Catete, onde um shake sabor Diamante Negro encerrou as atividades externas do dia com maestria.

À noite, pela tv, vi a vitória do nosso instável e raçudo vôlei masculino e o épico ouro no salto com vara.

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