sexta-feira, 18 de julho de 2014

Tragédia do Mês

Caminhávamos para um semana sem graça com a passagem da Copa, mas infelizmente não foi assim. Algum cretino disparou um míssil em um Boeing com quase 300 vidas quando este sobrevoava a Ucrânia. Nenhum sobrevivente.
A esperada lista de "não fui eu" seguida de "foi ele" já circulou o mundo também. Não há como especular o que de fato aconteceu até uma investigação séria achar traços do míssil e identificar sua origem. Pode ser ucraniano, russo, rebelde russo, rebelde ucraniano, venusiano ou algo assim.
Eu tentei, mas como estou com a paciência curta foi por bem pouco tempo, imaginar o que pode ser passar na cabeça oca do sujeito que efetuou o disparo. Será que ele tomou café da manhã e comentou com a esposa:
- Querida, vou explodir um avião comercial hoje.
- Que bom, querido. Não se esqueça do pão quando voltar para casa.
Não consigo chegar a nenhuma conclusão sólida. Tenho alguma dificuldade de entender esse grau de maldade extrema, então perco tempo demais tentando achar uma explicação plausível outra. 
Falhei. O ato  é de covardia extrema, pois a capacidade de manobra de um avião comercial é nula se comparada com a velocidade e agilidade de um míssil. Não há como se defender. É possível que os pilotos sequer tenham sabido a tempo do ocorrido.
O provável é que a causa primeira disso sejam vizinhos brigando por um pedaço de chão. E não é para decidir de quem é o chão. Não é um problema de posse, mas de soberania: quem é que manda ali. Forte crítico do comunismo e do socialismo, não posso deixar o nacionalismo passar em brancas nuvens sem mandá-lo à puta que o pariu. 
E antes fossem mesmo brancas nuvens no caminho do Boeing. Lamento pelas vítimas e pelas famílias e amigos. E pela Malasyan Airlines, que perde o segundo avião só este ano.

Um comentário:

  1. O putin passou em um vôo 30 min antes na mesma rota... Já seria um motivo plausível matar o líder inimigo

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