O terceiro dia de viagem iniciou-se com pouco sono e mais um voo. Desta vez, era interno. Pegamos um voo para Luxor, que seria nossa base para visitarmos o Alto Egito. Empacotamos tudo (na verdade, somos espertos o suficiente para não tirar nada essencial da mala) e seguimos realmente cedo para o aeroporto. Desnecessariamente cedo. Tipo 3h manhã cedo.
O ponto é que precisávamos viajar com apenas uma mala cada. Com isso, decidimos deixar as malas secundárias para traz, já no hotel onde ficaríamos na passagem seguinte pelo Cairo. Nosso receptivo foi muito conservador no cálculo de tempo e o resultado foi esperar mais de 90min pela abertura dos balcões de check in no aeroporto. Cansaço a parte, tudo correu bem.
Na outra ponta, um novo receptivo, ainda mais simpático, nos acolheu e levou ao hotel. Cuidou de todo nosso processo de check in lá também. Isso traz à tona um ponto que já havia nos cutucado antes: é muito fácil se acostumar a ter alguém cuidando das tuas pendências. Entrega-se o passaporte na mão do profissional e ele cuida do resto. Tem custo, claro. Mas tem resultado também.
Em minutos tudo estava em ordem e seguimos para encontrar nosso guia. Dr. Safwat Gabr iria nos acompanhar pelos próximos 12 dias. E o encontro foi feito ao lado da avenida das esfinges, um passeio aberto que liga os tempos de Luxor e Karnak. Ponto de encontro altamente adequado. Falarei dentro de alguns dias...
O primeiro passeio foi pelo Museu de Luxor. Havia material bastante diverso ali, com destaque para um setor inteiro sobre Akhenaton. Também chamado de Amenhontep IV, este cidadão simplesmente inventou o monoteísmo. Aproveitou inaugurar uma nova capital e peitar toda classe religiosa existente à época. Não há certeza sobre sua morte, mas assassinato não é uma opção absurda. Quando ao museu, foi meu primeiro contato com muito material de sua época. É muito curiosa a arte desse período e como ele é retratado com um rosto alongado e uma cabeça, digamos assim, atípica.
O passeio seguinte foi ao pequeno e funcional Museu da Mumificação. Lá, muito material sobre o processo de mumificação estava muito bem apresentado e explicado.
Não sei se Luxor é ima cidade grande, mas tudo me pareceu perto pacas. Não que eu reclame disso... Logo estávamos em um restaurante para almojantar. E foi ótimo, devo dizer.
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