Não era perto, nem um pouco.
Inclusive, ao olhar o mapa, ficava mais perto do Cairo do que de Luxor. Isso nos fez questionar por que estávamos em Luxor para ir até a região de Minya. Teria sido mais inteligente usar transporte terrestre de Cairo até Mynia, ficado por lá uma noite e então seguir terrestre para Luxor. O deslocamento total seria menor, economizaríamos tempo e uma passagem aérea. Sim, erramos.
Mas, prossigamos.
Beni Hasan tem a necrópole de Amarna. Éum cemitério de nobres do Antigo Egito. Fala-se que podem chegar aos milhares. No nosso caso, visitamos:
- Tumba Real. Era bem distinta das demais justamente por ser um cemitério de nobres e não de reis. Especula-se se não poderia ter sido originalmente pensada para Akhenaton.
- Meryre. Sacerdote principal do culto a Aton, no reinado de Akhenaton. Muitas cenas cotidianas e religiosas mescladas.
- Ahmes. Escriba, também no reinado de Akhenaton. Muitas gravuras sobre o trabalho diário.
- Penthu. Escriba, também no reinado de Akhenaton. Tumba que foi usada posteriormente por cristãos nômades como casa.
O segundo passeio do dia foi Tuna El-Gebel, outra necrópole bem mais recente. A influência grega nas gravuras é bem nítida, pois estamos falando de construções do século IV aC.
O destaque aqui a tumba de Petosiris, alto sacerdote de Toth, A tumba é deslumbrante, com gravuras em alto-relevo finíssimas e ainda conservando pinturas originais.
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