terça-feira, 17 de maio de 2022

Egito - Dia 04 - Amarna e Tuna El-Gebel

Não era perto, nem um pouco.

Inclusive, ao olhar o mapa, ficava mais perto do Cairo do que de Luxor. Isso nos fez questionar por que estávamos em Luxor para ir até a região de Minya. Teria sido mais inteligente usar transporte terrestre de Cairo até Mynia, ficado por lá uma noite e então seguir terrestre para Luxor. O deslocamento total seria menor, economizaríamos tempo e uma passagem aérea. Sim, erramos.

Mas, prossigamos.

Beni Hasan tem a necrópole de Amarna. Éum cemitério de nobres do Antigo Egito. Fala-se que podem chegar aos milhares. No nosso caso, visitamos: 

- Tumba Real.  Era bem distinta das demais justamente por ser um cemitério de nobres e não de reis. Especula-se se não poderia ter sido originalmente pensada para Akhenaton. 

Foto: Tumba Real, Amarna, Egito, 2022.

- Meryre. Sacerdote principal do culto a Aton, no reinado de Akhenaton. Muitas cenas cotidianas e religiosas mescladas.

Foto: Tumba de Meryre, Amarna, Egito, 2022.

- Ahmes. Escriba, também no reinado de Akhenaton. Muitas gravuras sobre o trabalho diário.

- PenthuEscriba, também no reinado de Akhenaton. Tumba que foi usada posteriormente por cristãos nômades como casa.

O segundo passeio do dia foi Tuna El-Gebel, outra necrópole bem mais recente. A influência grega nas gravuras é bem nítida, pois estamos falando de construções do século IV aC.

O destaque aqui a tumba de Petosiris, alto sacerdote de Toth, A tumba é deslumbrante, com gravuras em alto-relevo finíssimas e ainda conservando pinturas originais. 

Foto: Tumba de Meryre, Amarna, Egito, 2022.

A área ainda tinha a tumba, e sua respectiva múmia, de Izidora. É o caso local da moça que morreu de amor, história incrivelmente comum nas mais diversas culturas (Inês, Julieta...). A tumba em si era bonita, mas foi ofuscada pela anterior. 

De lá, seguimos para um barco ancorado (Nile Story) que seria nossa hospedagem naquela noite.






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