Claramente, amigos leitor, este é um dos posts mais difíceis de escrever. Mas chegaremos a isso logo mais.
Nosso dia começa acordando muito cedo. O voo saía de Dubai logo cedo, então era necessário estar no aeroporto antes do nascer do Sol. Com ajuda do hotel, conseguimos um taxi e seguimos sem sofrimento. O mesmo se aplica ao voo, bem tranquilo até o Cairo.
No aeroporto, entra uma fase nova da viagem. Daqui para frente, teríamos um representante local da agência de turismo para nos acompanhar em todo tipo de burocracia. Antes mesmo da Imigração, já havia um rapaz por lá, com uma placa nos aguardando. Com ele, não foi preciso fazer absolutamente nada junto ao oficial de imigração. Os procedimentos todos foram cuidados por ele. E levou, talvez, 2 minutos tudo isso...
O translado era longo, e há uma razão para isso. Cairo é uma cidade gigantesca. Sua região metropolitana se aproxima dos 25 milhões de habitantes, o que obriga um paulistano como eu a baixar a cabeça. E o trânsito é...
Bem.. esse foi nosso primeiro contato com o trânsito egípcio em geral e cairota em particular. Não há muitas maneiras de descrever aquilo, mas trata-se de um hospício a céu aberto. Eles não tem nenhum respeito por faixas de rolagem, faixas de pedestre, limite de velocidade ou mesmo faróis fechados. Você leu certo: os faróis são pouco e solenemente ignorados por todos. Eles se cortam uns aos outros, buzinam o tempo todo, xingam, tiram fininhas, entram na contramão e por aí vai. É um susto a cada 30m. Terrível.
De alguma forma, porém, chegamos inteiros ao hotel que tinha, apenas, estava vista:
foto: Pirâmides de Giza, Egito, 2022.
Não foi uma vista surpresa. Ao longo do trajeto, foi necessário contornar toda a área de visitação e foi uma dança de aproximar e afastar das pirâmides. A ansiedade estava em níveis preocupantes, mas fizemos o check in no hotel com segurança (novamente apoiados pelo representante) e, sem mais delongas, fomos à atração principal do país.
E como descrever essas monstruosidades? Não adianta ficar aqui citando números de peso, altura, quantidade ou peso das pedras. Não adianta falar que é grande. Não adianta nem mesmo tirar foto. As Pirâmides de Giza são, simplesmente, elas.
Mas eu tentei.
fotos: Pirâmides de Giza, Egito, 2022.
Entrar nas pirâmides é obrigatório e cansativo. São longas caminhadas com teto baixo e escadas para toda a família. E sim: escadas com teto baixo. E rampas. E mais escadas. Mas vale. Vale sim o preço (nem era isso tudo) e o esforço (as pernas reclamaram por dois dias), mesmo que o interior esteja vazio e não houvesse na época de suas construções o conceito de decorar as paredes com pinturas e inscrições. É um passeio único no mundo, e não deve ser perdido por nenhuma justificativa que não seja médica.
No mesmo complexo, fica a Grande Esfinge. Também não é necessário descrever ou explicar.
fotos: Pirâmides de Giza, Egito, 2022.
As fotos aqui não são tão boas, pois não havia um bom ângulo. Fiz meu melhor.
Depois de um breve descanso no hotel, voltamos à noite, para o Show de Som e Luzes. Aqui é importante dizer. O show, em si, é fraquíssimo. Tanto em termos de som quanto em luzes, achei muito sem graça. Conheço pessoalmente pessoas que fariam melhor. Sem exagero nisso.
Ainda assim, vale a pena estar lá simplesmente por estar lá.
fotos: Show de Som e Luzes em Giza, Egito, 2022.
Gente...
Esse foi o SEGUNDO dia da viagem, tá ? Ainda tem coisa pacas pra relatar...
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