Fazendo uma pausa na narração e descrição da viagem, estou aqui separando um tempo para tentar condensar as coisas bacanas que eu vi no Egito. Peço ao amigo leitor que visite o post depois de alguns dias de publicado, pois posso lembrar de alguma coisa e adicionar aqui.
Então vamos a elas: coisas bacanas no Egito.
- Preços. Falarei do processo de negociação em outro momento mais oportuno, mas o Egito é, essencialmente, barato. Comida, roupa, combustível... É tudo barato pacas. Não precisa ter medo de converter a moeda local (cerca de 1/4 valor do Real Brasileiro durante minha viagem).
- Câmbio. É muito fácil fazer câmbio no Egito. Mesmo o pior cenário, que é entrar em uma agência bancária, é um processo rápido, simples e altamente disponível. Mas a opção mais prática, embora um pouco mais cara, é simplesmente trocar cédulas de dólar ou euro em caixas eletrônicos. Tão simples quanto isso.
- Simpatia. De modo geral, achei os egípcios muito simpáticos e amigáveis. Tínhamos cara óbvia de turista, e isso chamava a atenção em alguns lugares, a ponto de virarmos sub celebridades em alguns lugares, com pessoas (principalmente crianças) pedindo para tirar fotos conosco.
- Comunidade. Os egípcios mantém um senso de comunidade quase anacrônico. Ajudam-se prontamente na necessidade. Cito exemplos. Há bicas, algumas delas com canecas presas, para qualquer pessoa tomar água no calor escaldante local. Isso vai conferir a ele nenhum prêmio de saúde pública, mas ajuda a lidar com a questão mais imediata: sede. Também observei o mecanismo de doação de água e alimentos ao final do horário de jejum (era Ramadã o mês todo). Achei bonito o fato deles jejuarem individualmente, mas quebrarem o jejum de modo coletivo e unido. Interessante notar que quanto mais pobre a região, mais intenso era o fenômeno da caridade alimentar.
- Idioma Inglês. Todo mundo arranha um inglês por lá. Alguns bem mais do que arranham. Fui atendido em inglês bem tranquilo em dezenas de situações, desde lojinhas até lanchonetes.
- Obras. O Egito está em obras de infraestrutura por todo lado. Estradas, pontes, linha de metrô, novos museus, canais de irrigação, conjuntos habitacionais e até uma nova capital estão em obras. E nada disso me pareceu meramente ornamental.
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