A primeira coisa a explicar, amigo leitor, é que já sabemos que Alemanha não se visita em 20 dias. Ou 30. Ou 120. Serão muitas vindas para cá, tanto que vamos cobrir algo entre 1/4 e 1/5 do país desta vez. Aguentem.
A viagem começou muito bem pelo belíssimo Terminal 3 de Cumbica. Surpreendente, amigos.
O voo foi em um Boeing 747-800 com telas individuais onde ver a porcaria do Godzilla e o mediano Moneyball. Jantar, café da manhã, essas coisas. Houve alguma turbulência no voo, mas me senti no fretado da PRODESP e isso embalou o sono.
A chegada foi tranquila também. Passamos numa boa pela Imigração e Alfândega, compramos um bilhete de trem e rapidamente estávamos no Hotel Corner que fica, alguém?, em uma esquina.
Como o quarto não estava pronto (chegamos antes do horário mínimo de checkin), largamos as malas aqui mesmo e pé na rua.
Frankfurt é tida como uma cidade financeira, chata se sem graça, com poucas coisas para ver e fazer.
Se isso for verdade, fodeu: não consigo ir embora deste país. Um monte de livrarias, lojinhas interessantes, uma arquitetura fenomenal que mescla velho com novo harmoniosamente e sem sobressaltos. Lindíssimo.
O primeiro lugar a ir foi a Main Tower, um prédio de 53 andares do qual se pode ver a cidade toda.
Genial, não ?
Bem, depois fomos à Kaiserdom, a maior catedral da cidade, onde acontecia um casamento. Pois é... Isso nos obrigou a visitar o museu de arte sacra primeiro, depois o da da catedral, e depois sua torre. Os museus não eram lá dos maiores, mas bem dispostos. Não havia explicações em inglês, o que agilizou as visitas. Destaque para um cálice no museu da catedral feito em 1507. Como eram judeus os joalheiros e ourives da época, o cara instalou um monte de estrelas de David na base da peça.
Diversão pura.
Na volta, uma frankfurten weiner com mostarda e, claro, cerveja. Muito bom, gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário