Que tal um dia corrido, só para mudar (gasp !) o clima ?
Acordamos cedo para irmos à Catedral de Aaschen, onde Carlos Magno foi enterrado. Construída em estilo carolíngio, ela é diferentona, mais escura que as góticas. Os detalhes são diferentes, as proporções também. Posso até dizer que é pequena.
(foto: fachada da Catedral de Aaschen. Fala se eu não manjo de arrumar céu bonito...)
Antes das 10h, já tínhamos ingresso para ver os Tesouros de Carlos Magno, exposição que está por terminar. Outro local sem fotos, amigos, por razões compreensíveis de segurança. Interessante dizer que muitos objetos não eram exatamente dele, nem exatamente da época dele. Digamos que havia peças em homenagem a ele feitas no século XIII.
Já a Arte de Carlos Magno era mais para arte do que para tesouros, e nem por isso o esquema de segurança era menor.
Seguimos para o Rathaus, novamente sem poder tirar fotos. Era um amontoado inesperado de gente, com os belíssimos afrescos explicados através de projeções e mais peças de... Carlos Magno.
Uma overdose...
Se o amigo leitor acha que isso é um dia atribulado, saiba que isso era hora do almoço ainda. Pé na estrada e fomos para a Holanda, em Maastricht. Alguns sustos na estrada: meu GPS não tem o mapa da Holanda e a Internet caiu na fronteira. Seguimos por placas, e logo notamos a mania holandesa por ditongos. Chegamos sem maiores problemas.
Fizemos então um walktour pelo centro velho da cidade, em ritmo de tartaruga curiosa. Interessante como os holandeses são altos, calmos, tranquilos, felizes e falam inglês ainda mais que os alemães.
O passeio bacana foi a catedral de Maastricht, em homenagem a um santo que morreu no ano 389. Exato, amigo: o cara tá lá a 3x a idade de nosso país.
(foto: linda fachada da Catedral de Maastricht)
Jantamos ali mesmo, vendo as holandesas (3 para cada holandês) passarem pela praça. Uma dupla de amigos jogava futebol americano, um cachorro latiu alucinadamente para eles (ganha um doce quem adivinhar a raça e a cor do bicho). Em seguida, outro da mesma raça e cor passou todo orgulhoso carregando uma bolinha na boca: claramente o dono conhece sua cria e sabe como calá-lo. E mais holandesas passando, a pé, de bicicleta e algumas com asas, eu diria.
Jantei um par de focaccia de queijo brie, mel e nozes. Chorem de inveja.
E mais holandesas passaram...
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