segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Alemanha 1 - Dia 03: Rüdesheim au Rhein

Reservamos a manhã de segunda para assuntos burocráticos. Depois de fechar a estadia no hotel, partimos para a estação de trem pegar o carro. Resolvemos tudo sem dificuldades, mas não peguei o carro que eu queria. Tive que me contentar com um Seat Toledo. É a 5a vez que alugo carros em viagens e nunca consegui um carro de marca do país local...
Depois, fui brigar com meu chip de celular. Eu estava bolado com a questão do sinal. Tinha hora que eu conseguia ligar para a namorada, tinha hora que não, ele dava uma mensagem. Isso se alternava. Embora a internet estivesse perfeita, eu também queria voz. Voltei à loja que só abriu às 11h. E o atendente, outro, explicou que esse chip não era bom para ligações internacionais: era bom apenas para ligar para a própria Alemanha e para a Turquia. Exato amigo leitor: em menos de um dia de Alemanha, fui enganado por um turco. Depois reclamam da fama que têm...
Pé na estrada, e isto nos acontece:



foto: velocímetro antes de chegarmos a 180km/h

Comprei meus primeiros 2 jogos desta viagem (Camel up e Istanbul), e seguimos para a estrada, rumo a Kloster Eberbach. Trata-se de um ex-monastério (não é mais local sagrado) onde viveram monges cistirceanos e, em 1985, foi filmado "O Nome da Rosa". A região também é famosa pelos vinhos, dizem. Eu não entendo nada de vinho, mas entendo alguma coisa do filme e dos irmãos cirticeanos. 
Foi um passeio mediano, embora muito bonito. O mosteiro está totalmente urbanizado e tive dificuldades em localizar os locais de filmagens. 

 foto: quarto dos lay brothers, que eu acho ter sido usado como biblioteca no filme

De lá, viemos para o hotel fazer checkin. Deu certo, como quase sempre. Pé na estrada de novo, agora para Rüdesheim au Rhein, uma coisinha simpática às margens do Reno. O museu dos instrumentos musicais se mostrou uma coisa preguiçosa. Apenas tours guiados são aceitos, de no mínimo 4 pessoas, e estávamos apenas eu e André. Não fecho grupo até 16h30, eu simplesmente não tenho vontade de voltar. 
Pegamos um teleférico para ver uma estátua famosa, mas que me escapa o nome.


Depois, andamos cerca de 1h10 roubando uvas e caminhando em trilha de terra batida, até o Burg Ehrenfels, um castelo em ruínas:


Mais 40 minutos até Assmannhausen, onde pegamos um trem de volta a Rüdesheim. Jantamos por lá, uma porção de queijos e um prato de salsicha, repolho e pão. Só alegria. Apenas nos sentimos estranhos por estarmos atrapalhando, e muito, a idade média dos turistas locais. Tinha restaurante onde era proibido entrar com cabelos não-grisalhos, ou pelo menos parecia isso.
A volta foi meio heróica, pois os 2 celulares tinham um total de 6% de carga. Mas a memória do Norson e o poder de localização do André nos trouxeram para o hotel sem erros. 
Puf-puf...

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