terça-feira, 23 de setembro de 2014

Alemanha 1 - Dia 13: Nurburgring

Amigo leitor, foi um dia de altos e baixos. Mas vamos aos fatos.
Saímos de Colônia e seguimos para o Sul. De lá, tínhamos algumas ideias para ver durante o dia. Primeiramente, fomos a um bunker da época da Guerra Fria, capaz de suportar todo o governo da Alemanha-então-Ocidental em caso de guerra. Furo: sem maiores explicações, o local estava fechado. Parece que havia um evento, mas a má vontade do guarda local o impedia de explicar, conversar ou até se interessar pelos visitantes. 
Seguimos para Hommervilla, um sítio arqueológico de uma quase-vila em excelente grau de conservação. Visitamos o local com toda calma do mundo, e montanhas de fotos foram tiradas. Há partes das pinturas originais preservadas, para que se tenha uma ideia. Interessantíssimo. Saímos quando um grupo de antigos moradores chegou, possivelmente para reclamar o direito de posse do local (explicação da piada: era um grupo de turistas idosos, o mais novo devendo ter uns 85 anos).

(foto: paredes preservadas na Hommervilla)

Depois, fomos para um teleférico visitar um ponto alto da região, mas o mesmo estava fechado e parecia mesmo estar abandonado. 
Com dois furos, decidimos reduzir as tristezas em uma terma, já em Ahrvalley. Nem podia tirar fotos, mas porque diabos eu me fotografaria em uma piscina aquecida em vez de usar a tal piscina?
E de lá, amigo leitor, um sonho a ser realizado. Fui para Nurburgring dirigir na temida e famosa pista que quase matou Lauda em 1976. O local é aberto com regras relativamente simples a serem cumpridas: mantenha a linha da direita, não force o ritmo, seja responsável, pegue leve e não se ache piloto se não for. E não se ache piloto mesmo se for.
Enfim, segue o video da aventura.



A pista é, sim, infernal. Difícil pacas, longa, indecorável, traiçoeira. As curvas fecham o raio no meio, exigindo correções. As retas, bem, não ficam lá: foram para Hockenheim ou outro lugar. Há vários trechos de pontos cegos, saltos, zebras que mudam de altura. 
Ou seja, um tesão de guiar.

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