terça-feira, 19 de março de 2019

Portugal 1 - Dia 18 - Braga

O nome Braga vem de Braccara Augusta. Não que isso só fosse importante agora, mas achei divertido começar assim o texto. Originalmente, deveríamos ir para Lamego. Mas optamos por rever o roteiro para curtir Braga e Guimarães melhor. A solução foi separar o segundo dia de passeios conjuntos em dois dias separados, deixando Lamego a lamentar nossa ausência.
Nas proximidades da cidade existe um sitio arqueológico chamado Citânia de Briteiros. É uma grande ocupação celta, não totalmente escavada, onde se pode caminhar pelas ruas e observar o que restou de casas e outras construções. O lugar é realmente enorme, com muitas passagens entre os "bairros" e um audioguide de qualidade. E, claro, estava vazio.

foto: Citânia de Briteiros, Braga, Portugal, 2019

Ainda nos arredores de Braga, havia a Igreja de Bom Jesus do Monte e sua enorme escadaria de peregrinação. Achei a escada mais interessante que a igreja. A primeira, estava em reforma e pouco se podia ver. A segunda, parcialmente em reforma também, pelo menos tinha bom acesso. Ela foi construída ao longo de séculos, então as esculturas ao longo dela variam muito de estilo. É quase uma aula de história da arte sacra. 

foto: escadaria da Igreja de Bom Jesus do Monte, Braga, Portugal, 2019

Se o amigo leitor acha que eu subi essa escada, está gravemente enganado. Nós descemos a dita cuja, para subir novamente de funicular e resgatar o carro. O passeio todo foi feito ao som e sabor de batatas fritas de pacote. 
Pouco minutos de carro nos levaram ao centro de Braga novamente, para mais 3 passeios. O primeiro deles foram as Termas Romanas, no Alto da Cividade. A confusão e interesse pelo prédio dá-se pelo fato de terem sido identificadas 4 fases distintas no uso do prédio. O vídeo de apresentação é crucial na compreensão disso. 

foto: Termas Romanas, Braga, Portugal, 2019

De lá, a pedido de Luciana, fomos para a Fonte do Ídolo. É uma estatuazinha que ninguém sabe exatamente de onde veio e o que está fazendo ali. Tipo, os romanos não sabiam, mas gostavam dela. De todo modo, ela foi perdida e reencontrada, estando devidamente preservada hoje. Mas não me impressionou.
O que me impressionou foi a Catedral da Sé de Braga, com seus quase 1.000 anos. Novo caso de mistura de estilos, mas um passeio muito bom. Ainda melhor se considerarmos que havia visita guiada gratuita, onde a simpatissíma Rita nos mostrou capelas internas visitáveis apenas com guia. 

foto: Catedral da Sé de Braga, Braga, Portugal, 2019

A foto abaixo é de uma das capelas construída no século XVI em estilo mouro. Estilo e data simplesmente não batem, e ninguém sabe explicar o fenômeno:
foto: Catedral da Sé de Braga, Braga, Portugal, 2019


Ainda no mesmo local, temos um museu de arte e objetos sacros, onde novamente não era permitido tirar fotos. Porém, o senhor que guarnecia a entrada rapidamente nos identificou como brasileiros e disse que se tirássemos uma ou duas fotos da cruz usada na primeira missa no Brasil ele não teria como saber. 

foto: museu da Catedral da Sé de Braga, Braga, Portugal, 2019

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