Não há nada de interessante para relatar no dia 13 de viagem. Dormimos muito (muito mesmo), fizemos compras para os próximos dias, fomos lavar roupa em uma lavanderia próxima e troquei o chip do celular. Tudo conforme programado, sem surpresas.
No dia seguinte, era uma maratona de pequenos museus que estava nos assustando desde a fase de planejamento: 5 em 2 cidades relativamente próximas. Então, sem muito tempo para considerações, saímos cedo e partimos para a viagem curta até Braga.
O dia começa pelo Museu dos Biscaínos, uma atração com belos jardins e uma coleção de arte decorativa dos séculos XVII e XVIII. Admito que a parte externa agradou mais.
foto: Museu dos Biscaínos, Braga, Portugal, 2019
foto: Museu dos Biscaínos, Braga, Portugal, 2019
De lá, fomos para a Casa do Raio, um museu da Santa Casa de Misericórdia. Se o amigo leitor se pergunta se tem alguma relação com os mais de 2000 estabelecimento de saúde no Brasil, a resposta é sim. Sem fotos aqui, infelizmente. Não era permitido. Vai entender... Em essência, eram mais obras de arte, o que me surpreendeu dada a origem do local.
Ainda em Braga, seguimos para o Museu Arqueológico Dom Diego de Sousa, com diversos achados romanos, um mosaico em restauração e um buffet interessante para o almoço.
foto: Museu Arqueológico Dom Diego Sousa, Braga, Portugal, 2019
foto: Museu Arqueológico Dom Diego Sousa, Braga, Portugal, 2019
Saindo do local, vimos que estávamos, para nossa completa surpresa, adiantados. Sem vacilos, seguimos para Guimarães, iniciando a tarde pelo Museu Arqueológico Martins Sarmento. Sem dúvida, era o ponto alto do dia, merecendo mais explicações. Martins Sarmento foi o cara que inventou a arqueologia portuguesa. E não foram poucos os sítios que ele descobriu e estudou. A coleção de peças vai do Paleolítico até a Idade Média, com certo destaque para a fase romana. O sujeito montou um jardins de achados arqueológicos, e é esse jardim que constitui a área externa.
foto: Museu Arqueológico Martins Sarmento , Braga, Portugal, 2019
foto: Museu Arqueológico Martins Sarmento, Braga, Portugal, 2019
Depois disso, passamos pela Igreja da Nossa Senhora da Oliveira (que estava programada para outro dia) antes de entrar no Museu Alberto Sampaio, ligado a ela. Desculpem se estou sendo breve demais, mas era mais arte sacra e eu já estava começando a ficar de sacro cheio disso. Nem por isso, tenho algo de negativo a falar de ambos os locais, ok?
Saindo dele, a parte difícil do dia chegou: achar o carro. Simplesmente, deu bug mental nos dois, e até lembrávamos como era a rua, mas não onde ela começava. Foram uns bons 40 minutos até nos acharmos, mas acabou tudo bem.
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