terça-feira, 26 de março de 2019

Portugal 1 - Dias 22 e 23 - Cascais e Estoril

O amigo leitor se lembra, dias atrás, quando questionei se Belém era outra cidade ou não em relação a Lisboa? Se seguirmos no mesmo trem até o final da linha, ele chega a Cascais, que também não sei se é outra cidade, mas tem mais chance de ser do que Belém. Acho...
O mesmo trem que leva o turista até Belém, também leva até Estoril e, em sua estação final, a Cascais. São uns bons 40 minutos de viagem, muito tranquila e confortável. Ao chegarmos por lá, achamos uma cidade (bairro ?) pacata e glamourosa. Muitas ruas sem acesso aos carros, lojas de marca se alternavam com as de souveniers e restaurantes, sempre eles, para todos os bolsos. Era um passeio simples, apenas para contemplar a vista.


foto: Cascais, Portugal, 2019

De lá, pegar um trem de retorno para apenas 3 estações, até Estoril. A ideia era similar, com a tentativa de vistar o Casino. Infelizmente, estava fechado ainda, e pareceu um tanto desgastado pelo tempo. 


foto: Cassino de Estoril, Estoril, Portugal, 2019

Almoçamos e voltamos por lá mesmo, um arroz de bacalhau, e voltamos para o hotel ainda com dia claro. Era necessário pois nosso voo sairia 8h05 da manhã seguinte, o que nos obrigava a sair do hotel lá pelas 5h. Luciana foi direto, mas eu ainda passei na mesma loja onde comprara o cadeado na véspera para uma balança portátil nova: a antiga desmontou na véspera e eu perdera a confiança.

Acordamos dentro do previsto e chamamos um Uber. Nosso café da manhã nos aguardava em uma sacolinha na recepção. Chegamos com toda tranquilidade no aeroporto, despachamos as bagagens sem nenhum contratempo e tomamos nosso café. O único empecilho mesmo foi achar um banheiro, já que havia um deles em obras e outro em processo de limpeza. 
O voo diurno foi uma grata surpresa. Apesar dos 13 (contados) pontos de turbulência, pude aproveitar o entretenimento de bordo numa boa. Assisti Bohemian Rhapsody (bom filme, mas com importantes ressalvas biográficas) e Ocean´s Eight (fraquíssimo, sob qualquer análise). Ainda deu tempo de começar e odiar The Greatest Showman, um musical que tem tanta vergonha de ser musical que não há partes musicais nos trailers tampouco é classificado como musical nos catálogos. Aos 11 minutos de filme, 9 dos quais de cantoria imbecil, confirmei com Luciana minhas suspeitas e larguei o filme ali para nunca mais voltar a ele.

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