quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Alemanha 1 - Dia 04: Mainz

Relato feito com atraso, mas o mesmo carinho...
Acordamos um pouco mais cedo, pois era um dia longo pela frente. Experimentamos o primeiro café da manhã em hotel, pois estávamos comendo na rua, estação de trem, andando entre museus ou algo assim. Mais para algo assim. Na da mal o café da manhã, devo dizer. E eles tem Nutela por tooooodo lado.
Caminhamos a pé um tanto, apreciando as belezas de uma cidade média. Atravessamos um rio e, a caminho do centro de informações turísticas, topamos com uma entrada típica de Além da Imaginação.

(...to the Twilight Zone.)


Compramos um cartão vale-tudo e seguimos a pé à catedral principal de Mainz. Por aqui, isso é chamado de Dom. No caso, Dom St. Martin. Uma grata surpresa foi ver uma feira livre europeia na entrada. Uma delícia de ver, e de comprar pão. E frios. E queijo, claro. Tem muito menos barracas que as nossas, menos vendedores de mais coisas e, surpresa, espaço entre as barracas! Quem quer passar reto pela feira simplesmente consegue.
Entramos na Dom. Sem dúvida, uma bela obrada, mas nada que tenha arrancado suspiros. Estamos guardando o momento de chegar a Köln, evidentemente. Tem menos ostentação que as inglesas, e já posso dizer que é uma tendência: os alemães são mais comedidos. 

(foto: closter da Dom de Mainz)

Comemos uma parte do pão e um curioso queijo de cabra.
Depois, seguimos para o Gutemberg Museum, que presta tributo à impressão mecânica. Conta desde a invenção e suas técnicas primitivas até as máquinas Hidelberg de hoje em dia. Mostra a evolução das fontes, tem salas especiais sobre jornalismo, impressão na China, Japão, Coreia, Egito e Mundo Árabe. Apenas como dado, das 190 (aproximadamente) Bíblias 42 (como são chamadas a primeira tiragem feita por Gutemberg), 49 ainda existem inteiras ou em pedaços. Lá ficam expostas 3. Sensacional. Sem fotos, amigos: era proibido.
Na lojinha, lembranças para duas queridas leitoras doentes. Acusem-se nos comentários se tiverem coragem. 
De lá, fomos para o curioso Museum für Antike Schifffahrt. Criado a partir de 5 barcos romanos localizados enterrados próximos às margens do Reno, este museu analisa a questão das frotas fluviais romanas, dando uma pincelada na história da construção de barcos. O dado curioso é o apagão que aconteceu entre os séculos 12 e 8 aC, de quando não há barcos localizados.
Estranhamente, não acho minhas fotos de lá, mas nada crítico: o backup do Leal é este notebook.
Decidi fechar o dia e fui para o hotel descansar as pernas, enquanto o Leal fazia um último passeio. Ele ainda achou um diacho de um pote de sorvete Mövenpick de Walnut Mapple por ridículos E$ 2,50. Foi nossa janta.

Um comentário:

  1. Museu Gutemberg com nutela e barcos romanos acompanhado de sorvete...
    Viu como eu presto atenção?
    Traz um desses pra mim, rss

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