sexta-feira, 13 de junho de 2014

Copa 0: Abertura

Fraca, como esperado.
As poucas abertura que vi, sempre achei sem graça, o exato oposto das aberturas de Olimpíadas, que não perco nunca e gosto quase sempre.  Em 2010, por exemplo, só o rebolado da Shakira valeu algo. E esta conseguiu ser pior. 
Há que se dar um desconto. Diferente das aberturas de Olimpíadas, comparação inevitável, as de Copa tem duas barreiras sérias. A primeira, óbvia, é a necessidade de ser algo bem mais curto. No caso de ontem, 25 minutos. A segunda, menos óbvia, é que o campo onde ela acontece vai sediar um jogo pouco tempo depois, ao contrário dos estádios olímpicos que tem direito a uma semana de descanso depois da festa. Isso limita muito o tipo de peripécia que se pode fazer e as traquitanas a serem instaladas e removidas do gramado.
Desconto dado, volta uma conversa pela manhã no trabalho:
Alexandra: O que vai ter nessa abertura?
Marcos: Um pouco de Amazônia, um pouco de índio, um pouco de samba.
Alexandra: E nas abertura das Olimpíadas?
Norson: Muita Amazônia, muito índio, muito samba.
Sobre ontem, Marcos acertou. A parte da natureza ficou bonitinha de ver, embora um tanto esparsa de participantes. Precisei sim das explicações de que os carinhas eram gotas de chuva formando um rio. Mas ok, eu sou chato e implicante mesmo.
Depois colocaram um índio paulistano para representar nossa história. Válido. Esqueceram os negros. Absurdo. 
Na parte musical, a lástima esperada. Tocou-se um olé-olá choco, sem graça e sem alma. Cláudia Leite parecia feliz e empolgada, mas já li vários comentários sobre ela ter cantado em playback. É crime isso? JLo estava absolutamente burocrática. Pitbull (quem ?!) só serviu para tirar uma foto com minha cunhada no aeroporto depois.


Nenhum aspecto cultural da festa me representou. Detestei, como esperado. E isso só aumentou meu receio para 2016.

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