segunda-feira, 23 de junho de 2014

Copa 32: EUA 2 x 2 Portugal

Em uma Copa com, até então, 28 bons jogos, nada mais justo que um jogaço para chegarmos na metade do caminho. E foi mesmo.
Portugal saiu na frete em uma falha bisonha da defesa, logo aos 5 minutos de jogo. O time se assustou e permitiu que o adversário tomasse o controle do jogo e tentasse ampliar o marcador em buscar de minimizar o prejuízo da primeira rodada. A festa portuguesa durou até os 25 minutos, quando os nervos voltaram aos respectivos lugares. As boas jogadas começaram a aparecer pela direita, nos pés do veloz Johnson. Os EUA chegaram a criar algumas chances, mas Portugal esteve até mais perto do 2o gol, com direito a bola na trave e defesa salvadora de Howard no rebote. 
No segundo tempo, vimos o trabalho de Klismann. O time voltou mais pelo meio, abrindo as jogadas mais a frente e criando chances mais agudas. Deu certo. Empatou. Virou. Jogou melhor o segundo tempo todo. O resultado classificaria os americanos antecipadamente para as oitavas, para delírio do enorme público que veio ao Brasil gastar seus dólares.
Mas, como diz um certo conhecido técnico brasileiro, a bola pune. E o time que fez o gol mais rápido da Copa sofreu o mais tardio. Aos 49min40 do segundo tempo sofreu um injusto, embora legal, empate. 
Os americanos decidem sua vaga contra a Alemanha. O empate classifica ambos, com a Alemanha em primeiro pelo saldo. Gana e Portugal precisam vencer um ao outro e ainda torcer para que haja um vencedor no outro jogo, de preferência a Alemanha para que a diferença de saldo seja menor.
E como digo há anos: Cristiano Ronaldo é uma fraude.

2 comentários:

  1. Uma fraude em que sentido? Porque "gênio" ele não é mesmo (sim, há quem o considere o suprassumo da habilidade e da inteligência). Agora, assim como o Nadal no tênis, não se pode negar seu empenho: muito acima da média. O cara tem uma média de gols absurda.

    E a copa dentro de campo realmente tá incomparável!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Fraude no sentido de não ser gênio, principalmente, não decidir quando a coisa aperta.

      Excluir