Ok, vou arrumar briga.
De novo.
Causa polêmica uma campanha publicitária da Skol. Segue a peça:
foto: campanha da Skol, imagem tirada do UOL.
Na verdade, eu tinha visto isso ontem pela manhã, mas acabei postando sobre outra coisa simplesmente por não ter entendido a crítica. Hoje o assunto esquentou, e fui atrás para entender o que diabos está acontecendo.
A crítica, que talvez o amigo leitor considere óbvia, é que a campanha incentiva o comportamento irresponsável e a violência contra a mulher.
Oi ?!
Sim, é essa a crítica. Sobre o comportamento irresponsável, que é a leitura direta do texto, já acho a crítica bastante duvidosa. O primeiro aspecto é o verbo estar conjugado na primeira pessoa do singular, tempo pretérito perfeito do modo indicativo. Modo indicativo... aquele que indica, relata os fatos correntes, passados ou futuros. É bem distinto do modo imperativo, onde se ordena ou sugere um curso de ação. Nesse caso, seria "Esqueça o "não" em casa.". Nesse cenário talvez (TALVEZ !) fosse válida uma crítica à campanha. Ainda assim, não vejo nem vi críticas similares a "Abuse e use C&A", Não esqueça minha Caloi" ou "Porque se sujar faz bem" (Omo). As três estão no modo imperativo, sendo a terceira de gosto um tanto duvidoso, a segunda é voltada para crianças e a primeira não fica mais explícita do que isso. Por último, acho que isso é infantilizar demais as pessoas, como se uma simples placa fosse capaz de produzir consumidores compulsivos em mentes vazias como a reserva moral do PT. Menos, portanto.
Sobre a violência contra mulheres, aí complica. Honestamente, isso me cheira a sintoma de de desconexão com a realidade, paranoia em grau moderado para severo. O texto simplesmente não tem qualquer conexão com esse tema. Não é direcionado a homens em particular e não faz qualquer menção, direta ou indireta a temas sexuais.
Gente, por favor.
Vivemos a era da patrulha ideológica, que em muito (muitos mesmo) temas é importante. Mas acho que a coisa está passando um pouco da conta.
Desculpem-me os(as) ofendidos(as). É apenas o que eu acho.
E nem tomo Skol...
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