quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

USA 4 - Dia 02: Busch Gardens

Pé na estrada, amigo leitor: se você não sabe, o Busch Gardens não fica em Orlando, mas em Tampa. É pertinho, cerca de 80 milhas daqui. Mas tem que viajar um pouco. Fui sem qualquer problema até chegar lá. Aliás, se você não conhece mesmo, Busch Gardens é uma mistura de parque temático com zoológico. Curioso, divertido e interessante.
A treta do dia aconteceu logo cedo. Ao estacionar, tirei o carregador do GPS do contato e ele desmontou em 1000 pedaços. Ok, foram 4, mas 1000 é mais legal de narrar. Deles, 3 se enfiaram entre o banco e a passagem das estruturas da caixa de câmbio. Para resumir, fiquei meia hora ali tentando pegar as peças. Remontei e, aparentemente, não deu certo: o GPS não está carregando, ou pelo menos não acende o led. Mais tarde, carreguei ele via tomada do celular no hotel. Acho que sobrevivo até Vegas, onde descobrirei se, na verdade, quem estourou foi o acendedor do carro aqui. Por hora, fica assim.
Em 2011, tive uma impressão pouco positiva do Busch Gardens. Achei o parque meio datado. Não era velho ou quebrado, mas um degrau abaixo dos de Orlando. Essa impressão se apagou ontem. Os bancos e passeios em geral estão lindos, tudo funcionando muito bem. A nota negativa fica para o Safari: em 2011, era um passeio que bastava esperar a sua vez, e nem tinha tanta fila assim, para ver os grandes animais que tem na reserva. Agora tem que pagar, e pagar bem: 29 USD mais taxas. Passei.
Pela ordem, fui na Montu, com seus 4 loopings invetidos, Cheetah Hunt, que estava em testes em 2011 para inaugurar 3 semanas depois da minha visita, e eu lambendo com a testa..., e Sheikra. Foram respectivamente, 3, 1 e 2 vezes.
Na terceira vez na Montu, fui na primeira fila com um rapaz de agasalho vermelho. De lá, na fila da Cheetah Hunt, notei ele de novo na fila logo na minha frente. Acabei puxando convesa com pai e filho baianos atrás de mim na fila, e o rapaz entrou no papo: é gaúcho. Conto isso porque eu passei o dia inteiro esbarrando nele. Acho engraço viajar 6 mil milhas para outro continente e descobrir que existe um sujeito 24 anos mais novo que eu, de outra cidade no meu país, mas que visita um parque temático exatamente com o mesmo processo mental que eu: maximizar passagens minimizando filas e transferências dentro do parque. Não por menos, ele está indo na Universal hoje. Não tenho dúvidas que encontrarei na Hulk.
Almocei um sampler de carnes defumadas, relaxei um pouco, vi alguns animais, como a câmara de pássaros soltos que podem até pousar em você se souber atraí-los. Algumas fotos dos felinos, uma camiseta comprada e retomei o ritmo. 
Um bom dia, sem dúvida, com a conclusão de que a Cheetah Hunt é meu novo xodó aqui. Ela tem mais de um quilômetro de comprimento e 4 reacelerações magnéticas, que não exigem paradas ou tração. Delícia. 
Cotação Asimovia: 5 sabres de luz.

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