Por incrível que pareça, mesmo com um dia morto, ainda acordei cansado no domingo (10). Espantei a preguiça, tomamos café e fomos bater perna por Hilo.
Visitamos o belo Bicentenial Park, inaugurado em 1976 (dããã) em área devastada pelos tsunamis de 1946 e 1960 (e onde ninguém mais queria construir porra nenhuma). Bastante amigável, grandes árvores e lagos. Pequeno e aconchegante.
Almocamos um sanduíche de peixe no Bear's, maravilhoso.
À tarde, havíamos programado um tour pela região de Puna. Talvez a palavra Kilauea chame mais a atenção. É a região da Big Island onde há um vulcão ativo. Ativo quer dizer: "ele está produzindo lava enquanto falamos dele". Ao contrário de outros vulcões pelo mundo, que explodem em chamas por alguns dias, o Kilauea produz lava em taxas constantes há 32 anos ininterruptamente. É preciso monitorar tudo que ele faz, pois nunca se pode prever para onde vai a lava.
O grupo era incrivelmente heterogêneo: o guia era o único americano. Os turistas eram, além de nós, duas moças eslovenas, três mulhures russas e um casal nipo-coreano (ainda não sei qual era qual). Fora os orientais falantes demais, a compania foi bem agradável.
O grupo era incrivelmente heterogêneo: o guia era o único americano. Os turistas eram, além de nós, duas moças eslovenas, três mulhures russas e um casal nipo-coreano (ainda não sei qual era qual). Fora os orientais falantes demais, a compania foi bem agradável.
Passamos por Pahoa, onde a erupção visitou pessoas há menos de 20 anos. Depois entramos no Kaimu Beach Park, uma baía que foi engolida pela lava há 25 anos e hoje conta com uma linda praia de areias negras.
Seguimos para o Hawaii Volcanos National Park para 4 atrações. Primeiro, passamos um lava tube, caverna criada por diferentes fluxos de lava. Infelizmente, urbana demais. Depois, fomos para os steam vents, locais onde os lençóis freáticos encontram lava ainda quente e simplemente evaporam. Lindos de ver, e é possível sentir o vapor na pele, como uma sauna úmida.
A estrela do dia chega depois do por do sol: um ponto de observação para as atividades cotidianas nada amigáveis do Kilauea, ele mesmo. A noite, o buraco central da caldera se ilumina com o calor da lava. Não é possível se aproximar muito (local está fechado), mas mesmo de longe assusta ver o poder, literalmente, de fogo dele. Junto fica o Jagger Museum, sobre vulcanismo.
Um dia bastante tranquilo em termos físico e bem agradável.
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