Um dos pontos que me surpreendeu no Lonely Planet: Hawaii foi a indicação de que há bons museus em Hilo, e em quantidade. Eu havia separado duas tardes para visitá-los, mas com o adiamento do mergulho noturno em Kona, a 3a-feira (6) ficou livre por volta de 8h da manhã.
Replanejamos, então, todos os museus para esse dia. Eram 4. Foram 4.
Começamos pelo Lyman Museum, um acanhado e simpático museu dividido em duas partes: geologia e cultura. Abrimos o dito cujo às 10h e entramos. Cobrimos numa boa em 1h35. A parte de geologia tinha interessantes, embora simples, explicações sobre a formação do arqupélago de Hawaii e outros similares. USD 8.
Ao meio dia, já estávamos o Imalao Museum and Planetarium, a menos de 5 minutos de carro do Lyman. O destaque era o planetário em 3D. Mas era uma apresentação muito básica, e as perguntas da platéia ("Qual a diferença entre estrela e planeta ?") não ajudaram nada. A exposição me chateou muito. Misturava o tempo todo os conceitos de astronomia com as tradições havaianas antigas. Na boa, se eu quisesse ver tradições havaianas não iria a um museu de astronomia. Ficou, pra mim, uma sensação de precisar preservar uma cultura que está morrendo por desinteresse geral. Fraco. USD 17,50
De lá, fomos para o Pacific Tsunami Museum. Focado nos Tsunamis que atingiram a cidade de Hilo (os principais foram em 1946 e 1960, mas muitos outros passaram aqui), mostrava fotos e estudos sobre esse tipo de fenômeno. Eu curtir, mas a Luciana se sentiu incomodada. USD 8.
Por último, o Mokupāpapa Discovery Center, ao lado do anterior, mostraria aspectos menos conhecidos de outras ilhas do arquipélago. Por algum motivo, boa parte dele estava fechado. Ficamos com o belo aquário e um filme de oceanografia chamado Oceans narrado por Pierce Brosman.
Sinceramente, foi um dia fraco.
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